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A primavera pode prejudicar quem tem asma e bronquite?

Asma e Bronquite

14 de novembro de 2023

A chegada da primavera, no fim do mês de setembro, anuncia o aumento das temperaturas e da chuva na maior parte do Brasil. Embora seja uma época que agrada muitas pessoas por causa do clima menos frio e do desabrochar das flores, a primavera pode ser uma época complicada para quem tem doenças respiratórias, em especial a asma e a bronquite aguda. Quer saber o motivo? Continue lendo nossa matéria!

Contato com pólen pode piorar sintomas de asma e bronquite

 

De acordo com o alergista e pneumologista Adelmir de Souza Machado, membro do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), existem dois fatores ligados à primavera que podem ser ruins para pacientes com asma e bronquite aguda. O primeiro é um resquício do clima seco de inverno. “O tempo seco pode proporcionar um aumento de queimadas, como estamos vendo nas notícias. As queimadas podem se espalhar por quilômetros e isso faz com que alguns indivíduos sofram mais porque o tempo seco provoca uma irritação das vias respiratórias”, alerta o médico. 
O segundo motivo para a piora dos sintomas de asma e bronquite é a exposição ao pólen. “É uma época de floração, ou seja, o pólen é liberado no ar e isso pode piorar a asma e até a rinite alérgica. Mas isso acontece principalmente na Região Sul do país. Aqui no Nordeste, por exemplo, é um pouco mais raro”, afirma o profissional. 
De acordo com Dr. Machado, “a inalação do pólen e da fuligem das queimadas, junto ao clima mais seco, podem causar a inflamação das vias respiratórias, aumento da reatividade dos brônquios e exacerbação das doenças”. Ou seja, sintomas como tosse, chiado no peito e falta de ar podem piorar nesta época do ano. Outro fator que merece destaque por também provocar o agravamento da asma e da bronquite aguda são as mudanças de tempo, bastante comuns durante a primavera. 

É possível prevenir a piora da asma na primavera?

 

Para evitar que haja uma piora do quadro, é fundamental que os indivíduos asmáticos mantenham um acompanhamento muito próximo com seu médico. O alergista e pneumologista cita outras medidas: “Usar as medicações inalatórias que são prescritas para o controle da doença e, dentro do possível, manter os ambientes umidificados e evitar exposição demasiada a poeira, pólen e poluentes ambientais”. Caso a exposição aos alérgenos ocorra e os sintomas piorem, é possível utilizar as medicações de alívio e seguir outras medidas indicadas pelo médico em caso de crises. 

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