As descobertas feitas pela Medicina, nos últimos anos, têm indicado que a alimentação, especialmente a falta de vitaminas, é um fator que influencia no desenvolvimento do mal de Alzheimer. A doença atinge principalmente os idosos, provocando perda progressiva da memória e das capacidades de raciocinar, comunicar e até de se movimentar.
Deficiência da vitamina B12 pode provocar sintomas do Alzheimer
“Existem estudos em andamento que sugerem uma relação entre o mal de Alzheimer e a deficiência das vitaminas B12 e D, porém, ainda sem uma conclusão definitiva”, explica o geriatra Danilo Yábar. De acordo com o especialista, sabe-se que a falta da vitamina B12 pode simular um quadro demencial e a dosagem desse nutriente é utilizada na investigação da perda de memória.
A suplementação de vitaminas para quem já é mais suscetível à doença pode ser indicada por um médico, mas deverá ser feita com cuidados e seguindo as necessidades de cada paciente. “A suplementação vitamínica tem que ser individualizada, levando em consideração a deficiência. A suplementação vitamínica sem a deficiência não traz benefício ao paciente”, afirma o profissional.
Idade e estilo de vida podem favorecer desenvolvimento do Alzheimer
Existem, no entanto, alguns fatores que influenciam a doença com maior comprovação científica. É o caso da idade, como explica o geriatra: “A idade é o principal fator de risco, ou seja, quanto mais velhos ficamos, maior a chance de desenvolver o mal de Alzheimer”. Como as mulheres vivem mais que os homens no Brasil, há uma percepção de que o sexo feminino é mais atingido pela doença.
Outros fatores de riscos citados por Yábar são o estilo de vida do paciente, altos níveis de estresse, colesterol e homocisteína, um aminoácido encontrado no plasma do sangue, obesidade e baixo nível de escolaridade. Manter a mente ocupada, se alimentar bem, praticar atividades físicas e controlar o estresse são, por outro lado, formas de prevenir o mal de Alzheimer.
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