AchèAchè
search
Título

Quais são os fatores de risco para o Mal de Alzheimer?

Alzheimer

19 de outubro de 2023

O aumento do número de idosos no Brasil nos últimos anos trouxe uma série de desafios quanto ao diagnóstico e ao tratamento de problemas de saúde típicos da terceira idade, como é o caso do mal de Alzheimer. Dar a devida atenção à doença, que tem a perda de memória como uma de suas principais características, pode ajudar a identificar fatores de risco precocemente e, assim, atrasar seu desenvolvimento.

Pacientes obesos e hipertensos são mais suscetíveis a ter Alzheimer


“Os principais fatores de risco modificáveis da doença de Alzheimer são diabetes, hipertensão, obesidade, sedentarismo, inatividade intelectual, depressão, tabagismo e baixa escolaridade”, afirma o geriatra Ricardo Komatsu. Estes fatores de risco não apenas favorecem os sintomas do mal de Alzheimer, mas contribuem também para uma baixa
qualidade de vida.
A obesidade, a hipertensão e o diabetes, por exemplo, são doenças que geram diversos riscos à saúde e devem ser combatidas, em associação a outras ações citadas pelo especialista: “Os seis pilares da saúde cerebral são atividade física regular, dieta saudável, acompanhamento médico, sono repousante, atividades intelectuais e interação social”.

Dedicação aos estudos pode atrasar sintomas do Alzheimer


Como a
alimentação também influencia no surgimento do problema, é essencial ter cuidado não apenas com a qualidade, mas com a quantidade de alimentos consumidos ao longo da vida. Outra atitude que ajuda a atrasar o surgimento do Alzheimer é dedicar-se aos estudos, à leitura e a atividades que estimulam os neurônios o quanto antes. De acordo com um estudo em Roterdã, na Holanda, em andamento desde a década de 1990 em pessoas idosas, a eliminação desses fatores de risco levaria a uma redução de 30% na incidência de demência.   
A genética também exerce seu papel no desenvolvimento do problema. “A apolipoproteína E4 é o principal fator de risco genético para o Alzheimer, uma vez que interfere na remoção da proteína beta-amiloide (Aß) do cérebro”, informa Komatsu. O acúmulo da beta-amiloide forma placas que interferem nas atividades dos neurônios e contribuem para a doença. No entanto, o geriatra explica que, na prática clínica, o foco é o combate dos fatores de risco modificáveis.

 

Foto: Shutterstock

Newsletter
Compartilhamento

Posts relacionados

Artigos
Doença de Alzheimer: Além do geriatra, que outros especialistas podem ajudar no tratamento?

A doença de Alzheimer é um distúrbio que afeta os idosos e que, se não for tratado, tende a avançar e a prejudicar cada vez mais a memória e outros aspectos cognitivos do paciente. O geriatra é o médico mais indicado para conduzir o tratamento da doença, mas existem outros especialistas que podem contribuir para […]

Artigos
Alzheimer: entenda sobre a doença do século

A doença de Alzheimer é uma doença que não tem cura e vai se agravando conforme o tempo. Apesar disso, há um tratamento que deverá ser seguido corretamente, pois poderá postergar a evolução da doença e proporcionar uma melhor qualidade de vida tanto para a pessoa com Alzheimer quanto para sua família. Quais são as […]

Artigos
Doença de Alzheimer: Como funciona o armazenamento de memórias do cérebro?

A doença de Alzheimer compromete as regiões cerebrais responsáveis pelo armazenamento da memória e, por isso, o esquecimento é seu sintoma mais marcante. No cérebro, há mais de uma área para armazenar tipos específicos de memória e todas podem eventualmente ser degradadas com o avanço da doença. Portanto, começar o tratamento no início do quadro […]

Converse com um dos nossos atendentes