A osteoporose é uma doença que provoca a fragilização dos ossos humanos. Ela se manifesta principalmente na terceira idade e é capaz de impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, dependendo da gravidade. O diagnóstico da doença é feito por meio da densitometria óssea, exame que também revela a intensidade da osteoporose.
Densitometria óssea avalia saúde dos ossos
“O que determina a gravidade da fragilidade dos ossos é o exame de densitometria óssea, realizado através de uma dose baixa de radiação (menor que a exposição em uma radiografia de tórax, por exemplo), de maneira rápida e indolor”, afirma o ortopedista Felipe Viana, que complementa dizendo que os locais frequentemente avaliados são a coluna lombar e o fêmur proximal.
Segundo o especialista, a densitometria “apresenta valores numéricos da densidade mineral óssea das regiões analisadas, permitindo a comparação com valores predeterminados de populações saudáveis, através de cálculos de computador”. Para indicar a intensidade da osteoporose, são usadas duas escalas: T-score para comparação com adultos jovens e Z-score para comparação com indivíduos da mesma idade.
Intensidade da osteoporose influencia novas realizações do exame
De maneira geral, a realização da densitometria óssea é recomendada para indivíduos em risco, grupo que inclui, por exemplo, mulheres que já passaram pela menopausa, homens acima dos 70 anos, caucasianos, fumantes e aqueles com histórico pessoal ou familiar de fraturas ósseas causadas pela osteoporose.
O tempo para repetir a densitometria óssea varia de acordo com a intensidade da osteoporose mostrada no primeiro exame, mas também há outros fatores envolvidos. Dr. Viana cita o tratamento proposto, a adesão do paciente e fatores de risco. Os intervalos serão definidos caso a caso com o médico assistente, mas a densitometria raramente é repetida em menos de um ano.
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