A contaminação do herpes genital se dá através do contato, então a camisinha é a forma ideal de impedir isso, já que é uma barreira que impede o contato físico direto. Contudo, mesmo com o uso de preservativo pode haver transmissão do vírus, especialmente se aquele que já possui o herpes estiver em crise, com feridas expostas.
Transmissão sem ser pelo contato direto é rara
“Caso o paciente esteja com lesões ativas no momento da relação sexual, a camisinha é o método mais indicado sim, pois cria uma barreira. Esse é o método contraceptivo mais eficiente para impedir o contágio do vírus, pois isso ocorre apenas por meio do contato físico”, afirma a dermatologista Daniela Aidar.
Segundo a especialista, a transmissão via objetos é muito rara (por meio de copos e uso compartilhado do banheiro, por exemplo), pois o vírus não sobrevive por muito tempo fora do corpo humano. “Como a relação sexual gera atrito e microtraumas, facilita a infecção pelo vírus”, reforça.
Recomendações para evitar o contágio do herpes genital
Porém, mesmo com o uso da camisinha há chance de ocorrer a transmissão do vírus do herpes durante a relação sexual (quando a crise está instalada), apesar de ser algo raro. Isso porque podem existir lesões ativas em locais que a camisinha não cobre, tanto no homem quanto na mulher.
“Por conta disso, é aconselhado não ter relações sexuais no período de crise, até que as lesões estejam na fase de crostas (‘casquinhas’). É recomendado evitar também o contato oro-genital (sexo oral), inclusive se alguém tiver herpes labial”. É fundamental também que o paciente esteja se tratando adequadamente para amenizar os sintomas. Medicamentos com lisina são opções interessantes nesse sentido, pois esse aminoácido é capaz de reduzir tanto a duração das crises quanto o intervalo entre as manifestações da doença.
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