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    Quais são os primeiros sintomas da dengue?

    Dengue e Febre amarela
    Sintomas

    Por Dra. Diana Ventura

    1 de novembro de 2017

    A dengue se inicia com sintomas bem básicos, como febre e mal estar geral, os quais começam a se manifestar cerca de três dias após a picada do mosquito Aedes Aegypti. Como esses sinais são muito comuns em outras doenças, é importante acompanhar com atenção a evolução do quadro para que não ocorra um diagnóstico equivocado.  

     

    Sintomas da dengue e como eles surgem

     


    Os primeiros sintomas da dengue são febre, geralmente alta (acima de 38ºC), com ou sem calafrio, mialgia intensa (dor no corpo), dor articular, dor retro-orbitária (atrás dos olhos), cefaléia (dor de cabeça) e prostração, que costuma ser bastante acentuada. Podem ocorrer também náuseas, vômitos, diarréia,
    erupção cutânea (manchas avermelhadas na pele) e sangramentos”, informa a Dra. Diana Galvão.

    Conforme aponta a especialista em doenças infecto-parasitárias, esses sintomas são causados pela estimulação intensa do sistema imunológico pelo vírus, com formação de complexo antígeno-anticorpo, ativação de células imunológicas e produção de substâncias inflamatórias chamadas citocinas. Estas provocam febre e inflamação dos tecidos, causando dor, inchaço e, em casos mais graves, lesão vascular, perda de líquido e choque.

     

    Tratando os sintomas da dengue

     


    Os sintomas da dengue devem ser tratados, segundo a profissional, com medicações sintomáticas, isto é, voltadas para tratamento da dor e da febre (que são os principais sintomas) e de outros sintomas que estiverem presentes. Também é recomendado repouso com afastamento do trabalho e hidratação oral ou venosa, dependendo da gravidade do caso.

    A médica ressalta que são contra-indicados anti-inflamatórios e medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (“aspirina”), pelo risco de complicações hemorrágicas. “A hidratação (reposição de líquidos) é o componente mais importante do tratamento, pois quando feita de forma correta e precoce previne o choque hipovolêmico da dengue, que é a maior causa de morte por esta doença”.

    Confira também nossa matéria sobre a manifestação mais grave da doença, a dengue hemorrágica!

    Dra. Diana Galvão Ventura é especialista em doenças Infecto-parasitárias e mestre em microbiologia médica humana pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), além de chefe do serviço de controle de infecção hospitalar do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, FIOCRUZ-RJ. CRM-RJ: 5272472-6

     

    Foto: Pixabay

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