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    Saiba tudo sobre corticóides

    Os corticosteroides, também conhecidos como glicocorticoides, são medicamentos potentes que ajudam a reduzir a inflamação no corpo. Eles agem de forma rápida e fazem um efeito positivo.   Como Funcionam os Corticoides?   Os corticosteroides são medicamentos que agem de várias maneiras no corpo ajudando a diminuir a inflamação, atuando de duas formas: uma que age mais devagar, reduzindo a inflamação ao longo do tempo, e outra que age rapidamente, controlando logo os sintomas.  Indicações dos Corticoides  Os corticosteroides são usados em muitas áreas da medicina e de várias formas diferentes. São prescritos para tratar condições como:   Alergias; Problemas de pele; Doenças dos sistemas: respiratório, gastrointestinal, hematológico, endócrino, reumatológico e oftalmológico.   Como Os Corticoides São Administrados?  A forma como os corticosteroides são administrados depende da doença a ser tratada. Eles podem ser dados de várias maneiras; considerando diversos fatores, como a gravidade da doença e a tolerância do paciente ao medicamento. Veja abaixo alguns exemplos:  Cremes e pomadas são usados para tratar várias condições de pele;  Colírios para problemas oculares ou otológicos (do conduto auditivo e tímpano);  Via Oral: Comprimidos, cápsulas ou xaropes;   Intramuscular em uma injeção única em músculo;  Intravenoso para tratar um surto grave da doença;  Injeção de corticosteroide diretamente na articulação, para reduzir a inflamação e a dor devido à artrite.   Saiba Quais São Os Possíveis Efeitos Colaterais dos Corticoides   Os corticosteroides são muito eficazes, mas podem ter alguns efeitos colaterais que estão relacionados à dose e à duração do tratamento. Alguns desses efeitos incluem alterações de açúcar no sangue, perda óssea, aumento de peso e catarata. No entanto, esses efeitos podem ser controlados e gerenciados.   O Que Mais Você Precisa Saber Sobre Corticoides – Riscos E Benefícios  Os corticosteroides são úteis para controlar a inflamação, mas é importante equilibrar seus benefícios com os possíveis riscos. Para reduzir esses riscos, os médicos geralmente receitam uma dose mais baixa por um curto período para minimizar os efeitos colaterais.  Em situações de inflamação grave, os corticoides podem salvar vidas. Para tratar a artrite inflamatória, por exemplo, eles podem ser usados por algumas semanas ou meses para melhorar o efeito de outros tratamentos.  Conclusão  Os corticosteroides são ótimos para tratar vários problemas de saúde, já que agem rápido contra a inflamação. Mas, apesar dos benefícios, têm alguns efeitos colaterais que podem limitar seu uso por um tempo curto. É importante que pacientes e médicos conheçam bem esses riscos e benefícios ao usar esses medicamentos, assim a prescrição é feita com cuidado e acompanhada de perto para garantir só os benefícios. 

    Nariz entupido a noite: o que fazer para diminuir o catarro?

    Nariz entupido é um problema muito comum, mas parece que quando chega a noite, o desconforto é ainda maior. No entanto, a congestão nasal noturna é frequente em quadros de gripes e resfriados e seu incômodo pode até mesmo prejudicar a qualidade do sono e impactar ainda mais no quadro geral de saúde do paciente. Por isso, é essencial focar em práticas que priorizam o bem-estar, como aliviar nariz entupido. O otorrinolaringologista Marcel Menon te ajuda a entender melhor esse sintoma e como melhorar o desconforto. Confira!     Por que o nariz entupido piora à noite?   Segundo Marcel, o fato de estarmos relaxados influencia muito na sensação de nariz entupido. “Para pegar no sono, existe um fenômeno no nosso corpo, de forma geral, que chama vasodilatação, e isso faz com que no nosso nariz também os vasos fiquem de maior calibre, aumente a passagem de sangue, e haja uma maior quantidade de edema dentro do nosso nariz”, diz o otorrino.     Nem sempre essa vasodilatação culmina especificamente no nariz entupido, como Marcel deixa claro. “O nosso corpo também tem uma contra reação para essa vasodilatação. Ele tenta fazer com que não seja tão pronunciado assim no nariz, mas se a pessoa já tem uma passagem de ar diminuída no nariz, seja por conta de um desvio de septo ou de uma rinite crônica, às vezes a pessoa pode sentir essa sensação de congestão”, explica o médico.    Congestão nasal apenas à noite: entenda o que é apneia do sono  Você sabia que existem pessoas que só sentem o nariz entupido durante o sono? Isso é muito comum! E Marcel explica o porquê – e muitas vezes nem sempre é só pelo nariz entupido. “Algo que precisamos pensar quando isso só ocorre durante a noite, também, é que, caso a pessoa tenha uma apneia do sono, aí não necessariamente ela tem uma congestão nasal, mas a queixa dela seria de respirar pela boca”, indica o otorrino.    “Então, quando a gente tem apneia do sono, caracterizada por uma obstrução da nossa via aérea superior, existe um relaxamento de toda a musculatura do nosso pescoço quando dormimos, dos nossos ombros, e a passagem de ar para chegar no pulmão fica mais estreita. Caso a pessoa tenha alguma causa obstrutiva, seja por conta de sobrepeso e obesidade, seja porque ela tem uma amígdala maior ou qualquer outra alteração anatômica, é natural que a gente tente respirar pela boca ao invés de pelo nariz”.    O que causa a sensação de nariz entupido e falta de ar?  Apesar de ser um sintoma comum, a sensação de nariz entupido e falta de ar não deve ser encarado como algo normal. Pelo contrário: a congestão nasal é sinal de que algo não vai bem no corpo. “”Em casos de obstrução nasal aguda e temporária, geralmente associada a infecções agudas como gripes, resfriados ou crises alérgicas, é comum experimentar a sensação de nariz entupido. Por outro lado, condições crônicas como rinite alérgica, rinossinusite, desvio de septo e, em casos mais graves, tumores, podem ser responsáveis pela obstrução nasal persistente”, explica Marcel.      Pessoas saudáveis também podem ter a sensação de nariz entupido e falta de ar por fatores externos, como mudanças bruscas de temperatura. “Nessas situações, o corpo humano responde com vasodilatação, aumentando o fluxo sanguíneo e a vascularização nasal, visando aquecer, filtrar e umidificar o ar respirado para otimizar sua passagem pelos pulmões”, assinala o otorrino.    Nariz entupido e ar-condicionado: o que os dois têm em comum?  Se você vive ou dorme em um ambiente com ar-condicionado, deve perceber que o nariz entupido é mais frequente. Mas você sabe por que isso acontece? O ar-condicionado, para refrigerar os ambientes, retira a umidade do ar; o que leva ao ressecamento das vias aéreas e, consequentemente, também afeta a sensação de nariz entupido e desconforto nessa região. Para quem passa longos períodos em ambientes fechados com ar-condicionado, uma saída para aliviar esse problema é usar um umidificador de ar ou simplesmente colocar um recipiente com água no ambiente.    Como aliviar o nariz entupido?   Marcel avalia que para quem está sofrendo com o nariz entupido, a lavagem nasal continua sendo um ótimo método – principalmente para quem está em grandes centros urbanos ou exposto a alérgenos. “A lavagem nasal, seja por meio de spray de baixo volume, jatos contínuos de conta-gotas ou lavagens de alto volume com seringas, ou garrafinhas, é essencial. Isso ocorre porque a lavagem nasal auxilia na remoção do excesso de secreção e na eliminação mecânica de substâncias irritativas, além de hidratar a mucosa nasal”, recomenda o otorrino.      Por outro lado, os desobstrutores de alívio imediato – geralmente em gotas – devem ser usados com cautela. “Essas substâncias, análogas à adrenalina, podem aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como pressão alta, infarto ou derrame, além de causarem rinite medicamentosa, na qual o nariz perde a capacidade de adaptação. O uso contínuo dessas medicações pode levar à dependência, onde o alívio inicial é seguido pela recorrência do entupimento nasal, resultando em um ciclo vicioso de uso da medicação”.     Entretanto, para alívio real da congestão nasal, Marcel destaca que é imprescindível buscar o auxílio de um especialista. “Por exemplo, se uma pessoa tiver um desvio de septo, a cirurgia pode ser indicada; se houver rinite ou sinusite, o tratamento clínico e, eventualmente, a cirurgia podem ser necessários; se houver apneia do sono, o tratamento será diferente para resolver essa queixa. Portanto, a resposta para essa questão é definir a causa raiz, e uma consulta com um otorrinolaringologista é fundamental para obter esclarecimentos e evitar tratamentos desnecessários ou potencialmente prejudiciais”.  

    Crise de tosse à noite: o que fazer para acabar com esse incômodo?

    Ter uma crise de tosse ao deitar é muito incômodo, não apenas por possivelmente atrapalhar o sono, mas pela preocupação de que pode se tratar de algum problema mais grave. Se você enfrenta esse problema e está pensando no que pode fazer para minimizá-lo, confira algumas recomendações do Dr. José Eduardo Martinelli. Crises de tosse são mais comuns à noite As crises de tosse em alguns casos são prolongadas e acabam dificultando a respiração do paciente. “Existem os chamados paroxismos de tosse. É quando você tem período em que você tosse, tosse e tosse, que chega até a perder o fôlego, também conhecida como tosse coqueluchoide”, afirma o médico. “São períodos muito extensos de tosse, cinco minutos, até pouco mais que isso”. De acordo com o Dr. Martinelli, esse tipo de tosse geralmente se manifesta mais à noite. A tosse pode estar diretamente atrelada a alguma doença respiratória relativamente comum, como uma gripe ou resfriado, mas ela se torna preocupante quando se torna prolongada. “Você pode ter um estado gripal, no qual vocè vai tossir aí quatro, cinco dias e depois disso vai melhorar”, postula Dr. Martinelli. “Mas se você teve um quadro gripal e essa tosse persiste por um mês, muitas vezes com paroxismos de tosse, à noite, secas ou com secreção, então essas tosses são preocupantes, no sentido de exigirem uma investigação para determinar se algum outro fator pode estar as desencadeando”. A tosse prolongada pode ter causas graves, como o tabagismo, e doenças perigosas e infecciosas, como a tuberculose, mas não necessariamente o diagnóstico para esse sintoma é algo tão grave. “Na grande maioria das vezes, a tosse que se prolonga depois do estado gripal tem um componente alérgico”, afirma. Crise de tosse alérgica: o que fazer? Considerando a prevalência de fatores alérgicos no desenvolvimento da tosse, é importante também prestar atenção a fatores ambientais, como a poeira e/ou baixa ventilação, que podem ser fatores associados ao sintoma, inclusive à noite, já que o paciente tem mais exposição a esses elementos. No campo dos tratamentos medicamentosos, é importante averiguar se a causa é mesmo alérgica e seguir com o tratamento. “Na grande maioria das vezes é uma tosse alérgica, então tratamos a alergia”, pontua Dr. Martinelli. “Podemos usar corticoesteroides, anti alérgicos, inalação com corticoides, além de vários outros fatores para diminuir essa tosse”.

    Alergia a picada de mosquito: o que fazer para diminuir a coceira e o inchaço?

    Você já foi picado por um mosquito? O desconforto – geralmente caracterizado por coceira, vermelhidão e inchaço – é típico da alergia à picada de mosquito, uma das alergias mais comuns em crianças, mas que também pode afetar jovens e adultos. No entanto, o desconforto não precisa ser permanente: algumas medidas podem auxiliar no alívio dos sintomas e na picada de mosquito inflamada. A dermatologista Gabriella Albuquerque e a infectologista Diana Ventura explicam mais sobre esse assunto. Confira tudo abaixo!     O que é a alergia à picada de mosquito? Como identificar?  A alergia à picada de mosquito é um tipo de urticária – por isso, também é chamada de prurigo estrófulo ou urticária papular. Ela se manifesta quando a pessoa tem hipersensibilidade à saliva do inseto, causando, na maioria das vezes, intensa coceira, assim como o inchaço no local da picada (formando uma espécie de bolha). Isso é chamado de celulite, segundo a especialista. “A celulite é uma reação inflamatória que vai até o subcutâneo e causa dor intensa no local”.    Porém, para os alérgicos de fato, o evento pode ser ainda mais amplo. “Quando o paciente é alérgico à picada de inseto, o quadro passa a ser considerado mais grave. Neste caso, ele reativa mediadores, desencadeando reações de irritação em várias partes do corpo. São essas reações que promovem os sintomas e sinais tradicionais das picadas, como vermelhidão, inchaço e coceira”, diz Gabriella. Por que picada de mosquito coça?  Mas, afinal, por que a picada de mosquito coça tanto? Isso ocorre devido a uma reação química do nosso corpo à saliva do inseto, que tem ação anticoagulante. A resposta do organismo a essa substância é a coceira no local da picada. Como fazer a picada de mosquito parar de coçar?  O ideal para que a picada não fique ainda mais dolorosa é evitar a coceira. Cremes refrescantes podem suavizar o desconforto, bem como a aplicação de compressas geladas na região afetada. Soluções medicamentosas também podem ser muito úteis. “O uso de antialérgicos de forma oral pode aliviar o sintoma da coceira. Pomadas à base de corticoides também estão indicadas para reduzir este sintoma e aliviar o inchaço e vermelhidão”, reforça Gabriella.  Entenda como se prevenir contra a reação alérgica à picada de mosquito  O melhor remédio é a prevenção. Por isso, é fundamental se valer de métodos de barreira, como o uso de roupas mais longas em locais de muita exposição aos insetos. O uso correto do repelente é importante: não só nas áreas expostas do corpo, mas também por cima da roupa. Porém, em crianças é preciso tomar cuidado. “No caso de crianças, não devemos aplicar o produto nas mãos, em função da possibilidade de que levem as mãos à boca e possam sofrer alguma intoxicação”, alerta Diana.  Repelentes de ambiente, como em espirais ou liberados por tomadas, devem ser usados com cautela e nunca por pessoas com problemas respiratórios como a asma. “Recomenda-se que esses dispositivos sejam mantidos a uma distância de pelo menos 2 metros de distância das pessoas”, indica a infectologista.    Vacina para alergia à picada de mosquito pode ser uma solução  Para quem possui reações alérgicas mais intensas, uma solução de tratamento para o problema é a vacina contra a alergia. Produzida com a saliva do mosquito, a imunização consiste na aplicação do alérgeno em doses que aumentam gradativamente conforme a aplicação das vacinas. Isso reduz as chances de crise e aumenta a resistência à hipersensibilidade, que pode ser alcançada de 2 a 3 anos após o início do tratamento. A vacina para alergia à picada de mosquito só está disponível na rede particular e deve ser recomendada pelo alergista/imunologista.  

    Síndrome do túnel do carpo: o que é? Entenda os sintomas desse problema articular 

    Você já ouviu falar sobre a síndrome do túnel do carpo? O nome pode parecer estranho, mas a doença, que afeta as articulações e pode ser bem dolorosa se não for tratada corretamente, é mais comum do que se imagina. Para explicar melhor os sintomas da síndrome do túnel do carpo, como tratá-la e outras dicas, a equipe do Cuidados Pela Vida contou com a colaboração do ortopedista de mão e punho Leonardo Kurebayashi, que tirou as principais dúvidas sobre esse assunto. Confira!     O que é a síndrome do túnel do carpo?   A síndrome do túnel do carpo nada mais é do que um problema de saúde crônico causado pela compressão do nervo mediano, localizado no punho. Como a passagem das estruturas (tendões, ligamentos, ossos etc.) é um canal estreito, essa região é chamada de túnel – o túnel do carpo.   Segundo Dr. Leonardo, essa condição médica é a neuropatia compressiva mais frequente do membro superior e afeta principalmente mulheres acima de 40 anos. A síndrome do túnel do carpo pode afetar uma ou ambas as mãos e além do punho, costuma afetar sensivelmente os dedos indicador, médio, anelar e principalmente o polegar.     Dor e formigamento são os principais sintomas  Os sintomas de síndrome do túnel do carpo são bem característicos: queimação e coceira nas mãos e dificuldade para fazer movimentos de “pinça” com os dedos é bem frequente. Porém, a dor e o formigamento na região são os mais comuns. “Um sintoma importante é a parestesia noturna, que é a queixa de despertar durante o sono devido ao formigamento na mão”, esclarece Kurebayashi.  Em alguns casos, também é possível perceber perda de sensibilidade e sudorese intensa nas mãos. O conjunto de sintomas dificulta ao paciente executar tarefas simples do dia a dia, como amarrar os sapatos, escrever, cozinhar, pegar objetos pela casa ou digitar em um computador. Além disso, Dr. Leonardo destaca que, por conta da parestesia, o sono pode ser prejudicado.    O que causa a síndrome do túnel do carpo?  As razões dessa condição médica são bem amplas. Alguns grupos de risco são tradicionalmente conhecidos, como gestantes e portadores de doenças metabólicas como a diabetes mellitus e o hipotireoidismo. Pacientes com artrite reumatoide, hipertensão ou amiloidose também tem maior propensão a desenvolver a síndrome do túnel do carpo.   Entretanto, o estilo de vida do paciente pode ser o pontapé inicial para esse problema. Pessoas que trabalham durante longas horas no computador, não costumam dar pausas na jornada de trabalho e com condições ergonômicas prejudicadas devem se preocupar com o desenvolvimento da doença. O tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e obesidade também são fatores de risco. O ortopedista, entretanto, explica que “dores no punho são o resultado de uma combinação de fatores e que mais pesquisas são necessárias para isolar o impacto específico do uso do computador”.    Tratamentos para síndrome do túnel do carpo   O diagnóstico da síndrome do túnel do carpo é feito por um ortopedista e quase sempre pode ser feito em consultório, a partir de critérios clínicos observados pelo especialista. Entretanto, é possível que em alguns casos o profissional solicite exames como raio X, tomografia, ressonância magnética ou eletroneuromiografia.   “Existem dois tipos principais de tratamento: o conservador e o cirúrgico”, afirma o Dr. Kurebayashi. Tratamentos mais conservadores incluem medicações antiinflamatórias, imobilização do punho, corticoides injetáveis, órteses, fisioterapia e terapia ocupacional, além de sessões de reabilitação. Caso não seja efetivo e o paciente ainda apresente problemas, intervenções mais ousadas podem ser consideradas.   “Em casos diagnosticados tardiamente ou quando o tratamento conservador não for eficaz,  a intervenção cirúrgica poderá ser necessária. O cirurgião levará inúmeros fatores em conta para decisão de tratamento: idade do paciente, risco cirúrgico, tempo de retorno às atividades, intensidade e duração dos sintomas e, principalmente, a experiência pessoal quanto às formas de tratamento”, diz o ortopedista.     Como prevenir a síndrome do túnel do carpo? A síndrome do túnel do carpo não é uma doença “evitável”, mas os riscos de desenvolvê-la podem ser diminuídos com hábitos saudáveis e a adoção de um estilo de vida mais leve, principalmente no que tange à prática de atividades físicas regulares. Porém, Kurebayashi destaca que medidas preventivas no ambiente de trabalho podem ser decisivas. “Pausas periódicas são fundamentais para aqueles que executam atividades repetitivas com os membros superiores”, finaliza o ortopedista.    

    Câncer de intestino: gastroenterologista tira dúvidas sobre esse problema de saúde!

    Você sabia que o Março Azul é uma iniciativa de conscientização sobre o câncer de intestino? Essa campanha super importante existe para debater um assunto que, muitas vezes, ninguém quer falar, mas é urgente: dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que apenas no ano de 2020, ocorreram quase 2 milhões de casos novos de câncer colorretal. Por isso, a equipe do Cuidados Pela Vida conversou com o gastroenterologista Ricardo Guilherme Viebig, que deu alguns esclarecimentos sobre esse problema de saúde. O que é o câncer de intestino?   É considerado câncer de intestino – também conhecido como câncer colorretal ou câncer de cólon e reto – o tumor localizado no intestino grosso. Esse tipo de neoplasia surge a partir da multiplicação desordenada das células da região, o que gera o surgimento de pólipos (pequenas massas que crescem na parede do intestino) que, por sua vez, podem evoluir para o câncer.  Causas e fatores de risco para o câncer colorretal   O câncer de cólon e reto não possui uma causa definida, mas alguns fatores podem contribuir para que o paciente tenha maior propensão a desenvolver o tumor. Fatores genéticos são indicadores comuns, ou seja, quem já teve casos de câncer de intestino na família deve ficar atento e fazer exames com regularidade. Se a pessoa já apresentou outros problemas intestinais, como pólipos e lesões na parede do intestino, ou doenças inflamatórias intestinais, também apresentam maior risco de desenvolver a doença.    Quem é fumante, consome álcool em excesso e não pratica atividade física também deve ligar o sinal de alerta! A obesidade e a falta de cuidado com a saúde bucal são outros fatores de risco que devem ser considerados. Ricardo também destaca a alimentação como um motivador importante – que, inclusive, pode funcionar como preventivo. “O consumo de alimentos ricos em fibras ajuda a cuidar da saúde intestinal e auxilia na manutenção da flora. Logo, uma dieta pobre em fibras, associada ao consumo excessivo de industrializados e carne vermelha, especialmente gordurosas, é considerada propulsora desse tipo de câncer”.  Quais os sintomas de câncer de intestino?   De acordo com Ricardo, alguns sintomas podem variar conforme o grau evolutivo da doença. Pacientes no estágio inicial, por exemplo, podem ser assintomáticos por um período considerável. Entretanto, os principais são: sangue e alteração da aparência das fezes, anemia, fadiga e cansaço, diarreia ou constipação, inchaço ou presença de massa no abdômen, cólica, dor ou desconforto abdominal, perda de peso e sensação de que as fezes não foram eliminadas mesmo após a evacuação.  “Na maioria dos casos, o câncer de intestino grosso apresenta um prognóstico positivo e pode ser tratado quando diagnosticado nos estágios iniciais. Mas, para isso, é importante conhecer os fatores de risco e estar atento aos sintomas para que as medidas de prevenção sejam efetivas. Alteração do hábito intestinal, sangue nas fezes e emagrecimento sem explicação, são sinais de alerta e devem ser relatados ao médico”, explica Ricardo.  Colonoscopia é importante para o diagnóstico  Dr. Ricardo explica que a forma mais eficaz de fechar o diagnóstico do câncer colorretal é feito a partir da investigação de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. Segundo o gastroenterologista, com esses exames é possível a retirada dos pólipos antes de se tornarem cancerígenos. “A colonoscopia é muito eficaz no combate e na prevenção, isso porque é capaz de identificar precocemente a incidência do câncer, o que é de extrema importância para a cura. Ela detecta e remove os pólipos sem precisar de cirurgia e, se houver tumores pequenos, também são removidos, muitas vezes, sem complicações”, explica o médico.  O médico ainda reforça que o exame pode ser decisivo na redução da mortalidade. “Costumava-se indicar que a primeira colonoscopia fosse realizada assim que a pessoa completasse 55 anos. Mas, nos últimos anos, a incidência da doença em pessoas com idades de 20 a 39 vem crescendo entre 1 e 2,4%. Portanto, o ideal é que o exame seja realizado já a partir dos 45 anos”, alerta. “Quando o câncer é detectado em estágio inicial, tem grande chance de ser tratado com sucesso, confirmando a importância do rastreamento e detecção precoce”, completa.  Qual é o tratamento para câncer de intestino?  O tratamento para o câncer colorretal depende de inúmeros fatores, como localização, tamanho, extensão, se há metástase, se é indicada a retirada dos pólipos, radioterapia, quimioterapia ou intervenção cirúrgica. O câncer de cólon avançado não tratado pode ser fatal e, mesmo quando é tratável nesse estágio, pode impactar significativamente a qualidade de vida do paciente devido aos efeitos colaterais do tratamento ou da cirurgia. 

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