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    Ansiedade e sono: Quem sofre com a doença tem mais dificuldade para dormir?

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    Durante uma avaliação psiquiátrica, é importante diferenciar os níveis normais de ansiedade das patologias chamadas de transtornos de ansiedade. Uma pessoa pode ficar ansiosa por alguns dias devido a um acontecimento pontual, como uma prova ou entrevista de emprego, o que não requer tratamento médico. No entanto, se o quadro permanecer por semanas ou meses, sem razão externa aparente, é importante buscar ajuda médica a fim de evitar prejuízos à saúde, como dificuldades graves para dormir.

    Ansiedade pode fazer paciente acordar no meio da noite


    “Pacientes com transtornos de ansiedade podem ter perturbações do sono, como dificuldade para começar a dormir, despertares ao longo da noite e sono não reparador”, afirma a psiquiatra Érika Mendonça de Morais. A falta de descanso adequado pode
    causar irritabilidade, cansaço e trazer prejuízos para a produtividade no trabalho e nos estudos.
    Estas alterações do sono fazem parte dos critérios utilizados para diagnosticar um quadro de transtorno de ansiedade. Médicos e pesquisadores acreditam que as mudanças estão relacionadas às alterações neuroquímicas causadas pelo próprio distúrbio, mas a questão ainda não está totalmente esclarecidas.

    Tratamento da ansiedade ajuda a dormir melhor


    “Quando se trata de ansiedade patológica, usamos medicamentos para o quadro geral de ansiedade que também tendem a melhorar os sintomas globais de ansiedade, incluindo as alterações de sono”, aponta a profissional. Em alguns casos, podem ser utilizadas medicações mais específicas para o sono. No entanto, o médico deve avaliar a necessidade individual do paciente, já que quadros mais leves podem ser enfrentados com outras abordagens, incluindo terapia,
    técnicas de relaxamento e fitoterápicos.
    Algumas atitudes do dia a dia podem ajudar uma pessoa ansiosa a dormir melhor. “Ter uma boa higiene do sono, o que significa dormir em um local calmo, ter horários não muito variáveis para as horas de acordar e dormir, evitar substâncias estimulantes, como cafeína, por exemplo, à noite”, completa a médica.
    Foto: Shutterstock

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