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    Qual é a diferença entre a calvície e o eflúvio telógeno?

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    É comum que alguns fios de cabelo caiam todos os dias. Isso faz parte do ciclo capilar. No entanto, a queda excessiva pode indicar um problema maior e que pode ter diversas causas. A alopecia androgenética, mais conhecida como calvície, e o eflúvio telógeno são duas das manifestações mais comuns em pacientes que sofrem com a perda excessiva dos fios. Você sabe qual é a diferença entre eles? 

    Calvície é causada por fatores genéticos

    A calvície é a queda de cabelo predeterminada pela genética. Após o início da doença, a cada ciclo capilar, os fios tornam-se mais finos, devido a um fenômeno que é chamado de miniaturização. Já o eflúvio telógeno é definido pelo aumento da queda diária dos fios e pode ser caracterizado como agudo ou crônico”, afirma a dermatologista Nandara Paiva. 
    “O eflúvio telógeno agudo é decorrente de um evento que aconteceu há três meses e que foi o gatilho para acelerar o ciclo capilar para a fase de queda. O eflúvio crônico tem o mesmo mecanismo do agudo, mas existem ciclos de fios na fase de queda. Então, periodicamente o número de fios em queda aumenta”, explica a especialista.
    Dra. Nandara esclarece ainda que, apesar de cerca de 30% dos casos de eflúvio do tipo agudo não terem causas conhecidas, alguns fatores, como infecção aguda, gripe, dietas muito restritivas, doenças metabólicas ou infecciosas, cirurgias e estresse emocional, podem contribuir para a o surgimento do problema. Nos casos de eflúvio crônico, podem estar associadas também algumas doenças autoimunes, especialmente a tireoidite de Hashimoto.

    Duração do eflúvio telógeno é limitada


    Outra diferença importante entre a calvície e o eflúvio telógeno é a duração do problema. Na calvície, a queda se intensifica com o passar do tempo, podendo chegar até a perda irreversível dos fios de uma área do couro cabeludo. Por outro lado, o eflúvio telógeno tem uma duração predeterminada. Embora em alguns casos de eflúvio também sejam usados
    medicações que estimulam o crescimento capilar, o tratamento varia de pessoa para pessoa.
    “O eflúvio telógeno é autolimitado, ou seja, se resolve espontaneamente, com exceção dos casos em que o gatilho é mantido. No geral, a condição dura de dois a quatro meses. O tratamento também é diferente. Primeiro, precisamos identificar, através da história clínica do paciente, e da dermatoscopia, o tipo de queda de cabelo. Além disso, os exames de sangue devem ser solicitados. Por isso, os tratamentos devem ser individualizados”, informa a médica.

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