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    Como os familiares devem lidar com um parente com mal de Alzheimer?

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    Para garantir a maior qualidade de vida possível ao paciente com Mal de Alzheimer, toda sua família deve se preparar para o tratamento e para as mudanças trazidas pela doença. Todos devem estar envolvidos, compreendendo o problema com clareza. “É importante que o médico responsável pelo paciente explique os estágios da Demência de Alzheimer, para que assim fique mais fácil compreender sua evolução. Uma família bem orientada tende a atravessar essa fase com mais serenidade”, afirma o geriatra Danilo Yábar.

    Parentes devem se envolver e incentivar o tratamento do Mal de Alzheimer


    Os familiares devem conhecer os sintomas e incentivar o tratamento. “Nos pacientes com diagnóstico de Doença de Alzheimer em estágio inicial e moderado, os principais sintomas se baseiam em perda de memória, atenção, concentração, orientação do tempo e do espaço, depressão e agitação“, diz o especialista.

    De acordo com o médico, esses pacientes se beneficiam muito da terapia ocupacional, uma atividade que utiliza de tecnologias e atividades diversas para promover a autonomia em que tem dificuldade de manter uma vida social. Música, pintura, jogos, videogame, terapias com animais e até utilizar a internet podem auxiliar a reduzir a necessidade de uso de medicamentos e levar mais qualidade de vida.

    Síndrome do Cuidador é comum em famílias com paciente com Mal de Alzheimer


    Apesar de ser necessário estar sempre atento ao paciente com Alzheimer, cada membro da família também deve manter sua saúde como prioridade. “É muito comum familiares que ainda são responsáveis pelo cuidado direto com o paciente desenvolverem a chamada Síndrome do Cuidador, que se caracteriza por esgotamento mental, emocional e físico”, alerta o médico.

    A família sofre muito com a evolução do quadro demencial, mas sem cuidar da própria saúde de maneira preventiva, não será possível cuidar do paciente com Mal de Alzheimer. Nestas situações, Dr. Yábar explica que os riscos dos cuidadores desenvolverem outras doenças aumentam consideravelmente. Entre elas estão depressão, hipertensão arterial, acidente vascular encefálico e até mesmo a morte prematura é possível.
    Foto: Shutterstock

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