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    Reações adversas e segunda dose: Vacinas contra COVID-19

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    Frente ao enorme desafio provocado pela pandemia da Covid-19, a vacina assumiu um protagonismo ainda maior no Brasil e no mundo. Na ausência de remédios cientificamente eficazes, a imunização se torna a saída mais eficaz – aliada à adoção de medidas de higiene e distanciamento social – para diminuir a proliferação do novo coronavírus.

    As vacinas para Covid-19 previnem contra os casos mais graves da doença, aqueles que exigem internações em leitos clínicos e de UTI. Ou seja, caso seja contraída, provavelmente se manifestará de forma leve, sem complicações, após a criação de resposta imune – o tempo necessário pode variar de acordo com a faixa etária e o próprio sistema imunológico do indivíduo.

    Desta forma entende-se que a vacinação se faz necessário, no combate ao Covid-19, visto que toda população deverá ser vacinada, se faz necessário também conhecer e entender as possíveis reações adversas que podem ocorre após a imunização.

    AstrazenEca (Fiocruz)

    Reação Muito Comum (pode afetar mais de 1 em cada 10 pessoas)

    -Sensibilidade, dor, sensação de calor, vermelhidão, coceira, inchaço ou hematoma (manchas roxas) onde a injeção é administrada;

    -Sensação de indisposição de forma geral;

    -Sensação de cansaço (fadiga);

    Calafrio ou sensação febril;

    -Dor de cabeça;

    -Enjoos (náusea);

    -Dor nas articulações ou dor muscular.

     

    Reação Comum (pode afetar até 1 em cada 10 pessoas)

    -Um caroço no local da injeção;

    -Febre;

    -Enjoos (vômitos);

    -Sintomas semelhantes aos de um resfriado como febre alta, dor de garganta, coriza (nariz escorrendo), tosse e calafrios.

     

    Reação Incomum (pode afetar até 1 em cada 100 pessoas;

    -Sensação de tontura;

    -Diminuição do apetite;

    -Dor abdominal;

    -Linfonodos (ínguas) aumentados;

    -Sudorese excessiva, coceira na pele ou erupção na pele.

     

    Reações muito raras de eventos associados a inflamação do sistema nervoso, que podem causar dormência, sensação de formigamento e/ ou perda de sensibilidade.

     

    CORONAVAC (SINOVAC)

    Reações adversas observadas a partir de estudos clínicos fase I/II em Adultos (18-59 anos) e idosos (com mais de 60 anos):

    Reação muito comum

    -Local da aplicação: dor

     

    Reação comum

    -Sistêmica: cansaço, febre, dor no corpo, diarreia, náusea, dor de cabeça;

     

    Reação incomum

    -Sistêmica: vômitos, dor abdominal inferior, distensão abdominal, tonturas, tosse, perda de apetite, reação alérgica, pressão arterial elevada, hipersensibilidade alérgica ou imediata

    -Local da aplicação: coloração anormal, inchaço, coceira, vermelhidão, diminuição da sensibilidade, endurecimento

     

    Reações adversas observadas a partir do estudo clínico fase III em Idosos (acima de 60 anos) até 7 dias após a administração da segunda dose da vacina:

     

    Reação muito comum

    -Local: dor

     

    Reação comum

    -Sistêmica: enjoo, diarreia, dor de cabeça, cansaço, dor muscular, tosse, dor nas articulações, coceira, coriza, dor ao engolir, congestão nasal

    -Local: coceira, vermelhidão, inchaço, endurecimento

     

    Reação incomum

    -Sistêmica: vômito, calafrios, diminuição de apetite, reação alérgica, tontura, hematoma, hipotermia, desconforto nos membros, fraqueza muscular

    -Local: hematoma

     

    COMIRNATY (PFIZER)

    Reações muito comuns

    -Dor e inchaço no local de injeção, cansaço, dor de cabeça, diarreia, dor muscular, dor nas articulações, calafrios e febre. Vermelhidão no local de injeção, náusea e vômito.

     

    Reações incomuns

    -Aumento dos gânglios linfáticos (ou ínguas), reações de hipersensibilidade [por exemplo, erupção cutânea (lesão na pele), prurido (coceira), urticária (alergia da pele com forte coceira), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa)], diminuição de apetite, dor nos membros (braço), insônia, letargia (cansaço e lentidão de reações e reflexos), hiperidrose (suor excessivo), suor noturno, astenia (fraqueza, cansaço físico intenso), sensação de mal-estar e prurido no local de injeção.

     

    Reação rara

    -Paralisa facial aguda. Desconhecida (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis): reação alérgica grave (anafilaxia)

     

    Outras informações importantes:

     

    Importância da Segunda dose da vacina.

     A maioria das vacinas utilizadas contra a Covid-19 usa duas doses para imunização. CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer, vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI), precisam das duas doses, em intervalos diferentes, para que o esquema vacinal seja completo. Vamos entender como funciona o processo de imunização:

    A primeira dose vai provocar um estímulo da resposta do nosso sistema imune. Quando você toma a primeira dose, ela já provoca que o nosso sistema de defesa comece a produzir os anticorpos. Mas uma dose não é suficiente, vamos precisar de um reforço. Esse reforço fará com que a produção de anticorpos seja melhor ainda e nos deixe imune por mais tempo. A eficácia da vacina se torna maior, melhor e mais duradoura com a segunda dose.

    Se você não tiver completamente vacinado (com duas doses e duas semanas depois da segunda dose), você não está adequadamente protegido, principalmente para as novas variantes. Por isso a importância de se tomar o esquema completo de vacinação.

     

    Miocardite relacionada a vacina Pfizer

    Informação sobre Miocardite relacionada a vacina Pfizer – Veja recomendações do Centers for Disease Control and Prevention – CDC

    Considerações clínicas: miocardite e pericardite após o recebimento de vacinas mRNA COVID-19 entre adolescentes e jovens adultos

    Miocardite é a inflamação do músculo cardíaco e a pericardite é a inflamação do revestimento externo do coração. Em ambos os casos, o sistema imunológico do corpo está causando inflamação em resposta a uma infecção ou algum outro gatilho. Os sintomas podem incluir dor no peito, falta de ar ou palpitações.

    A gravidade dos casos de miocardite e pericardite pode variar. Para os casos relatados após a vacinação com mRNA COVID-19, a maioria dos que compareceu ao atendimento médico respondeu bem aos medicamentos e ao repouso

    Desde abril de 2021, casos aumentados de miocardite e pericardite foram relatados nos Estados Unidos após a vacinação com mRNA COVID-19 (Pfizer-BioNTech e Moderna), particularmente em adolescentes e adultos jovens

    Na maioria dos casos, os pacientes que procuraram atendimento médico responderam bem aos medicamentos e ao repouso e apresentaram melhora imediata dos sintomas. Os casos notificados ocorreram predominantemente em adolescentes do sexo masculino e adultos jovens com 16 anos de idade ou mais. O início ocorreu normalmente dentro de vários dias após a vacinação do mRNA COVID-19, e os casos ocorreram com mais frequência após a segunda dose do que a primeira dose. O CDC e seus parceiros estão investigando esses relatos de miocardite e pericardite após a vacinação com mRNA COVID-19.

     

    O CDC continua a recomendar a vacinação COVID-19 para todas as pessoas com 12 anos de idade ou mais, devido ao risco de doença COVID-19 e complicações possivelmente graves relacionadas, como problemas de saúde a longo prazo, hospitalização e até morte.

     

    Referências:

     

    https://eephcfmusp.org.br/portal/online/vacinacao-no-brasil/Organização Mundial da Saúde

    https://www.who.int/pt/news-room/feature-stories/detail/side-effects-of-covid-19-vaccines

    https://www.pfizer.com.br/sites/default/files/inline-files/Comirnaty_Paciente_10.pdf

    https://vacinacovid.butantan.gov.br/assets/arquivos/Bulas_Anvisa/2021.04.23%20-%20Bula%20paciente.pdf

    https://www.bio.fiocruz.br/images/bula-vacina-covid-19-recombinante-vp-002-27-01-2021.pdf

    https://www.cdc.gov/vaccines/covid-19/clinical-considerations/myocarditis.html

    infectologia.org.br

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