Transtorno mental caracterizado por delírios, alucinações e confusão nos pensamentos, a esquizofrenia debilita e pode levar um paciente ao completo isolamento social. Seu diagnóstico deve ser realizado ainda no início da manifestação da doença, já que o tratamento precoce, assim como a prevenção, é fundamental para o sucesso da batalha contra o problema.
Familiares com esquizofrenia
É importante que familiares de pacientes com esquizofrenia se consultem com um psiquiatra, já que a hereditariedade é um dos fatores de risco. “Há maior risco de desenvolvimento do transtorno para irmãos gêmeos e filhos. Os cientistas e pesquisadores estão se esforçando para encontrar formas de detecção precoce, antes que a doença inicie”, afirma a psiquiatra Lee Fu-I.
Uma das dificuldades encontradas é a falta de um exame ou teste capaz de prever com exatidão quais os familiares que podem herdar a doença. Nem mesmo exames sanguíneos ou neuroimagens são úteis nesse sentido. Segundo a médica, já foram publicados mais de três mil artigos científicos nos últimos dez anos sobre o assunto, mas nenhum chegou a uma conclusão.
Outros fatores de risco da esquizofrenia
Alguns estudos, no entanto, apontaram outros fatores de risco para o surgimento da doença e que devem analisados em pessoas com casos de esquizofrenia na família. Lee cita o consumo de maconha e deficiências cognitivas, como dificuldade de percepção do ambiente ao redor. Esses indivíduos devem ser protegidos para se evitar a doença e, quando ela já foi diagnosticada, impedir a piora dos sintomas.
Os cuidados com a gravidez e o parto também são fundamentais para a prevenção da doença. Má nutrição e exposição a vírus e substâncias nocivas na barriga da mãe, além de traumas cranianos e falta de oxigenação no momento do parto facilitam o desenvolvimento da esquizofrenia.