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Roer unhas é sinal de uma pessoa com ansiedade?

Cuidados com as unhas
Pele e Beleza

19 de outubro de 2023

Roer as unhas é um hábito muito comum, ainda que possa trazer algumas consequências negativas, e que afeta entre 20 e 30% da população mundial. Dentro do senso comum acredita-se que esteja relacionado à ansiedade, mas diversos estudos revelam que essa relação não se estabelece necessariamente. Isso porque o ato de roer as unhas pode ser motivado por outros fatores, como estresse, tédio ou fome.

Roer as unhas poderia estar relacionado com o TOC


Por outro lado, há pesquisas que apontam que esse hábito estaria, na verdade, relacionado a outro
transtorno mental: o transtorno obsessivo compulsivo, ou TOC. “De acordo com o DSM 5, a classificação da Associação Americana de Psiquiatria, a onicofagia (roer unhas) está no grupo dos transtornos obsessivos compulsivos, assim como a tricotilomania (arrancar cabelos) e o transtorno de escoriação (cutucar a pele)”, informa a psiquiatra Erika Mendonça.
Nas palavras da médica, todos esses comportamentos frequentemente pioram quando a pessoa está ansiosa, mas não necessariamente. “Podem acontecer também em momentos de distração ou tédio, por exemplo. Logo, não é possível correlacionar o ato de roer unha com ansiedade normal ou patológica sempre que isso ocorre”.

Perigo de roer as unhas e métodos para interromper o hábito


Por mais que roer as unhas seja geralmente algo inofensivo, o hábito pode se tornar preocupante se aquele que o executa começar a se machucar. “Existem casos em que a
pessoa precisa de auxílio psicológico ou tratamento medicamentoso para parar de roer as unhas em função da ocorrência de lesões sérias, prejuízo ou sofrimento significativos”.

Independente do que provoca o hábito, roer as unhas traz riscos à saúde por levar à boca diversos agentes contaminantes, como bactérias, vírus e germes. Então, é recomendado abandonar o “vício”. Para isso, existem diversos produtos específicos para passar nas unhas, que inibem o desejo de roê-las, pois tem um gosto amargo e desagradável.

Dra. Erika Mendonça de Morais é psiquiatra formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e atua em São Paulo. CRM-SP: 124933
Foto: Shutterstock

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