A rinossinusite consiste na inflamação dos seios paranasais, que são as cavidades ósseas ao redor do nariz, olhos e maçãs do rosto. O problema é considerado agudo quando dura até um mês, podendo se estender para três meses. Ao ultrapassar este período, é classificado como crônico. O tratamento a ser estabelecido depende da causa, mas, em geral, recomenda-se o uso de medicamentos e métodos de limpeza nasal.
“O tratamento da rinossinusite deve se basear na limpeza e desinfecção/desinflamação das cavidades nasais. Lavagem com solução fisiológica, anti-inflamatórios (principalmente os esteroides) e antibióticos são a base do tratamento”, informa o otorrinolaringologista Fabiano Haddad Brandão.
Tratamento e sintomas da rinossinusite
A boa hidratação também é fundamental para o tratamento, pois ajuda bastante a fluidificar as secreções, facilitando a sua eliminação. Recomenda-se ingerir dois litros de água por dia, no mínimo, e usar vapor d’água. Quando o tratamento completo e adequadamente seguido não é suficiente para controlar os sintomas e estes persistem por muito tempo, a cirurgia passa a ser indicada.
As medidas que compõem o tratamento da rinossinusite visam controlar, principalmente, os seguintes sintomas: dor nasal e facial, rinorreia purulenta, obstrução e secreção nasal e tosse. Pode haver também dor de dente, ouvido, cabeça e garganta, febre, fadiga, mau hálito, dificuldade de respirar e mal-estar.
Perigos em não tratar a rinossinusite adequadamente
Segundo o médico, não tratar adequadamente a rinossinusite pode resultar em situações bastante perigosas à saúde. “Os pacientes que não tratarem a rinossinusite como se deve correm o risco dela evoluir para um quadro crônico ou para complicações, como meningites, celulites orbitárias e até pneumonias”.
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