Escolher um profissional capacitado para realizar um procedimento médico é essencial para obter bons resultados. Com a angioplastia não poderia ser diferente. Seu objetivo é desobstruir as artérias do coração com balões e stents e restaurar o fluxo sanguíneo, reduzindo a dor sentida pelos pacientes. E mesmo se tratando de um procedimento não cirúrgico e terapêutico, existe o risco de complicações.
Infarto é uma das complicações da angioplastia
Alergia, hematomas, sangramentos, arritmia cardíaca, infarto do miocárdio, insuficiência renal aguda, embolização de fragmentos do trombo e acidente vascular cerebral estão entre as possíveis complicações de uma angioplastia. É por isso que, depois que o procedimento for concluído, ter um médico atencioso, capaz de orientar e tirar todas dúvidas faz uma grande diferença.
“Os cuidados depois da angioplastia incluem um rigoroso acompanhamento com o cardiologista, principalmente nos primeiros seis meses, período no qual existe chance da obstrução voltar”, afirma a cardiologista Bruna Baptistini. Na recuperação, o paciente deve ser orientado pelo médico a ficar em repouso absoluto no leito por 12 horas e com a perna esticada, nos casos das punções realizadas na artéria femoral.
Quando a angioplastia é indicada e contraindicada?
De acordo com a profissional, a intervenção é indicada principalmente nos casos de angina (dor no peito), infarto agudo do miocárdio e evidências de isquemia no coração detectadas por algum exame.
O especialista, no entanto, deve estar atento a algumas contraindicações que podem colocar em risco o sucesso da angioplastia, principalmente situações em que há impossibilidade técnica pela doença difusa das artérias coronárias e presença de distúrbios que prejudiquem a coagulação sanguínea e que predisponham a sangramentos excessivos ou à oclusão aguda do vaso tratado.
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