O herpes genital é uma infecção de transmissão sexual, bastante contagiosa, causada pelos vírus herpes simples tipos 1 e 2. Porém, a grande maioria dos casos do herpes genital está relacionada ao vírus tipo 2 (HSV-2), enquanto o tipo 1 está mais associado ao herpes labial. Diversos sintomas incômodos surgem em função do herpes genital, exigindo que o paciente busque o quanto antes o tratamento adequado.
Vermelhidão e coceira
“Febre, dor de cabeça, cansaço e dores pelo corpo são queixas comuns durante a primeira vez que a infecção se manifesta. Esses sinais e sintomas, frequentemente, precedem o surgimento de pequenas vesículas agrupadas nos genitais, lesão bem característica da infecção. Contudo, algumas pessoas entram em contato com o vírus e não apresentam sinais da infecção”, diz a ginecologista Aparecida Monteiro.
A médica explica que essas pequenas formações vesiculares normalmente são avermelhadas e provocam coceira. Além disso, elas se rompem e formam lesões ulceradas e bem dolorosas. “A resolução do quadro pode levar de duas a três semanas. As infecções recorrentes tendem a ter uma expressão mais branda e com melhora mais rápida”, informa.
Tratamento e prevenção contra o herpes genital
O tratamento consiste na utilização de antivirais com o objetivo de reduzir a severidade e o tempo da infecção, bem como diminuir o reaparecimento dos sintomas. Vale ressaltar que a medicação não permite extinguir o vírus do organismo. “A interrupção da atividade sexual durante o período de infecção ativa e o uso do preservativo são práticas extremamente recomendáveis”, afirma a médica.
As medidas preventivas também são sempre orientadas, dentre elas as que ajudam a manter a imunidade competente e a evitar a transmissão. “Redução das situações diárias de estresse, sono adequado, atividade física regular e orientação alimentar (pois alguns alimentos podem predispor ou reduzir o surgimento da infecção herpética) são alguns exemplos de cuidados recomendados”, indica.
Foto: Shutterstock