Existem diversos tipos de manchas de pele que podem surgir no corpo. As mais frequentes, segundo a dermatologista Ana Caroline Barreto, são as melanoses ou manchas senis, sardas, melasma, manchas pós inflamatórias (como as causadas pela acne) e queratoses seborreicas. Contudo, a médica afirma que são as lesões menos frequentes as mais perigosas.
“Em geral, algumas características chamam a atenção para a possibilidade de câncer de pele, especialmente para o melanoma, e por isso o paciente deve estar atento a estes sinais. São eles, assimetria da lesão, bordas irregulares, cores variadas dentro da mesma lesão, diâmetro maior que 6mm e crescimento da lesão”. A cada ano 180 mil novos casos da doença são registrados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Mancha marrom escura na pele pode ser câncer?
O melanoma é um câncer de pele por vezes agressivo que pode surgir a partir de uma pinta pré-existente ou como uma nova lesão. Já as manchas de pele, em geral, aparecem por diferentes fatores. Algumas podem ser hereditárias, outras induzidas ou agravadas pela radiação solar ou até mesmo por inflamações na pele.
Manchas podem ser manifestações de doenças e isso vale tanto para as manchas escuras na pele quanto para aquelas mais claras do que a pele normal. “As mais comuns são acantose (manchas escuras nas áreas de dobras que pode estar associado a doenças metabólicas como diabetes), micose (pano branco – manchas que descamam, geralmente no tronco), vitiligo e, menos frequentemente, o melanoma, um tipo mais agressivo de câncer de pele”.
Tipos de tratamento para manchas de pele
A médica Ana Caroline explica que o tratamento varia de acordo com cada tipo de mancha. “Para as sardas e melanoses solares, usa-se a luz intensa pulsada. No caso do melasma, o tratamento engloba a fotoproteção diária, uso de clareadores tópicos e técnicas de aplicação no consultório, como peeling, microagulhamento e laser específico para melasma. As manchas causadas após inflamação da pele (como na acne e foliculite) podem ser tratadas com clareadores tópicos e associação com peeling e laser no consultório dermatológico”.
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Nota da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/cancer-da-pele/64/