A diarreia infantil é um quadro comum especialmente em crianças bem pequenas, em função da facilidade que elas têm de contrair viroses. Normalmente os episódios de evacuações líquidas ou moles se encerram espontaneamente, dentro de um período de aproximadamente cinco dias, mas é possível que haja complicações, o que exige mais cuidados.
“Dentre as complicações da diarreia infantil (aguda), a principal e mortal é a desidratação. Além disso, podemos citar a alteração do estado nutricional, que normalmente é passageira e os distúrbios hidroeletrolíticos”, aponta o pediatra Bruno Amaral. Segundo ele, por mais que essas complicações assustem, elas podem ser evitadas.
Riscos da desidratação para quem tem diarreia infantil
O primeiro passo para vencer essas complicações é tentar evitar a desidratação. Nos lactentes, recomenda-se não suspender o aleitamento materno. Deve-se oferecer líquidos, tentando aumentar a ingestão em relação ao habitual da criança. “Manter a alimentação habitual, tentando corrigir os erros dietéticos, e evitar bebidas doces (refrigerantes) também são medidas importantes”, afirma o pediatra.
O problema da desidratação é que a perda acentuada de líquido sem reposição adequada impede que o organismo realize plenamente diversas de suas funções. Dessa forma, a saúde da criança fica debilitada. O quadro afeta diversos órgãos, como os rins, fígado, coração, cérebro e pulmões. Há riscos da criança desmaiar de tão fraca, entrar em coma e até mesmo morrer.
Sinais que indicam complicações na diarreia infantil
Para lidar com essas complicações, é preciso antes saber identificar os seus sinais. Por isso, é fundamental ter um especialista adequada para orientar o reconhecimento desses sinais. “Os sinais das complicações da diarreia infantil são: aumento da sede, boca seca, redução da frequência das micções (fralda se mantém seca por muito tempo, no caso dos bebês); olhos fundos; e queda do estado geral (prostração)”, completa Amaral.
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