As reações de pacientes asmáticos variam muito, quando entram em contato com fatores que ativam crises. Não está muito bem definido ainda o motivo de algumas pessoas terem crises mais frequentes e intensas do que outras, mas o que se tem certeza é que o tratamento adequado é capaz de controlar quadros de intensidades variadas.
O que pacientes asmáticos devem saber sobre crises?
“A inflamação da asma é persistente, apesar dos sintomas serem episódicos. Mesmo assim, a relação entre a gravidade da asma e sua intensidade não está devidamente esclarecida. Dessa forma, podemos ver pessoas que nunca foram propriamente diagnosticadas com asma evoluindo para um quadro grave, com necessidade de ir ao pronto atendimento”, explica a pneumologista Laís Fraga.
A especialista ressalta que, apesar disso, é possível reduzir de forma expressiva os episódios leves a moderados das crises asmáticas e ter uma boa qualidade de vida. A chave para isso, segundo Fraga, é manter um acompanhamento médico regular e o uso de medicações específicas para controle da doença. Evitar os gatilhos que provocam as crises também é importante.
“Vale sempre lembrar que a asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que envolve muitas células e elementos celulares. A Inflamação crônica associada à hiperresponsividade brônquica leva a episódios recorrentes de chiado, falta de ar, aperto no peito e tosse, sintomas comuns nas crises, independente da intensidade”, informa a profissional.
Tratamento medicamentoso
Quanto ao tratamento medicamentoso, especificamente, deve-se ter em mente que há dois grupos de remédios necessários para o cuidado adequado da asma: os de uso emergencial e os de uso prolongado. Os primeiros servem apenas para amenizar os sintomas que surgem/se acentuam nas crises, enquanto os outros controlam o quadro no geral. Estes devem ser utilizados rotineiramente e mantidos de forma contínua.