Quando uma pessoa passa mal, logo vem a suspeita de alguma alteração na pressão sanguínea. Essa alteração pode ser para mais ou para menos, ou seja, o indivíduo pode estar sofrendo de uma crise de pressão alta ou baixa. Para saber qual das duas, é importante estar atento aos sintomas, pois cada caso possui especificidades.
Diferenças entre pressão alta e baixa
“Os sintomas mais pronunciados normalmente são os da queda de pressão. O paciente sente-se fraco, com sensação de desmaio, a pele e lábios podem ficar pálidos (esbranquiçados) e pegajosos. Já a pressão alta cursa com dor na nuca e na cabeça, assim como turvação visual”, informa a cardiologista Caroline Nagano.
Mesmo assim, é preciso ter atenção para não fazer confusão, pois existem sintomas que podem fazer parte tanto de um quadro de pressão alta quanto de pressão baixa. “Em ambos os casos podem ser vistos tonturas, turvação visual e náuseas. Mas os sintomas não aparecem sempre todos juntos”, acrescenta a médica.
Procurar um médico é importante para não confundir os sintomas
A melhor forma de se diferenciar a pressão baixa da alta é avaliando a pressão com aparelho próprio (esfigmomanômetro), mas nem sempre há um disponível no momento em que se passa mal. Também por isso é recomendado recorrer a um médico nessas horas. “No caso de pessoas leigas, é esperado que possam confundir os sintomas de um e de outro. Por isso, a melhor forma é procurar ajuda médica”, recomenda a profissional.
Segundo a especialista, uma medida para melhorar uma suspeita de queda de pressão, por exemplo, seria deitar a pessoa no chão de barriga para cima e elevar seus membros em cima de uma cadeira, de forma que eles fiquem mais elevados que o restante do corpo. “Isto facilitaria o retorno sanguíneo ao coração e cérebro, com melhora da pressão e sintomas”, afirma.
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