Dormir bem é essencial para a saúde e para o bom funcionamento do corpo, mas a quantidade de horas de sono também é importante. Cada organismo tem seu tempo ideal de sono, mas a maior parte da população adulta precisa de sete a oito horas por dia. Algumas pessoas acabam dormindo pouco, seja por causa da insônia ou do excesso de trabalho. Algumas atitudes, no entanto, podem minimizar os danos.
Rápidos cochilos ajudam a recuperar a energia
“Um cochilo de 15 minutos à tarde pode ajudar a recuperar a energia física e melhorar a atividade intelectual. Sair um pouco de ambientes fechados e caminhar podem ajudar a recobrar os reflexos e ajudar a pessoa a se sentir melhor e mais alerta”, aconselha o neurologista Shigueo Yonekura. Até mesmo subir e descer uma escada pode dar mais energia ao corpo.
Quem acaba dormindo pouco precisa tentar reverter a situação antes que o problema se transforme em uma bola de neve, já que compensar a noite perdida nos dias seguintes não funciona muito bem: “Tentar compensar a falta de horas de sono não é capaz de reverter todos os efeitos os efeitos da privação de sono no organismo”, afirma o profissional.
As consequências de poucas horas de sono
O indivíduo que não dorme por tempo suficiente pode apresentar cansaço, sonolência diurna, irritabilidade, dificuldade de concentração e ainda dor de cabeça, o que compromete a produtividade no trabalho, nos estudos e em qualquer outra atividade. Quem dorme menos também tende a ser mal-humorado, uma vez que a privação do sono inibe a produção do neurotransmissor serotonina.
Em longo prazo, as consequências de poucas horas de sono são ainda mais graves, como é o caso da produção do hormônio do crescimento, que deixa de ocorrer de forma normal. Já o cortisol, hormônio ativado pelo estresse, permanece em grande quantidade diante dos problemas do sono. Sobra até para o sistema cardiovascular: segundo Yonekura, pessoas com dificuldade para dormir têm mais predisposição a infartos e derrames cerebrais (AVC).
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