As infecções respiratórias podem ser virais ou bacterianas e resultam, geralmente, em doenças como gripe, rinite, sinusite e pneumonia. Elas atingem as vias aéreas e favorecem a produção de muco no local. Contudo, o catarro, como é popularmente conhecido, não é objetivamente um malefício trazido pelas doenças. Sua função é justamente o oposto disso: proteger o organismo.
Características e tipos de catarro
“O catarro gerado por conta do estabelecimento de infecções respiratórias nada mais é do que o resultado de uma reação do organismo ao agente agressor, ou seja, as próprias infecções”, explica o infectologista Fernando Maia. Ele é produzido para proteger o organismo de infecções das vias respiratórias possui características próprias que o distinguem.
Quando sua apresentação é na coloração amarelada ou esverdeada e a consistência é mais espessa, é sinal de que a causa vem de infecção das vias respiratórias. Além deste tipo de catarro, há aquele transparente, sem odor e de espessura fina, que é produzido normalmente pelas mucosas mesmo sem a presença de um problema.
Eliminação do catarro e riscos do seu acúmulo
Independentemente do tipo de catarro, é recomendado beber bastante água para que ele possa ser dissolvido e saia com facilidade do organismo. Mesmo que o muco tenha a função de proteção, é importante evitar o seu acúmulo. “Uma das recomendações do tratamento das infecções das vias aéreas é tomar muitos líquidos para fluidificar o catarro e permitir sua eliminação com maior facilidade”, recomenda Maia.
Segundo o médico, o catarro, em princípio, só é prejudicial se estiver presente em grande quantidade, porque pode obstruir as vias aéreas. Se o muco de fato não for expelido, pode haver acúmulo e entupimento de determinados brônquios, problemas como sinusite e rinite crônicas, além de proliferação de bactérias.
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