Água, proteínas, sais minerais e restos de células. Esta é a composição do catarro, o muco que ajuda a proteger o corpo da entrada de vírus e bactérias. “O catarro é o nome popular que é dado para as secreções produzidas pela via respiratória. Ele geralmente é notado em processos de infecção respiratória, como gripes, resfriados e sinusites”, explica o otorrinolaringologista Henrique Garchet.
Como o catarro é formado?
O catarro é fabricado naturalmente com o objetivo de barrar poeira e microrganismos. Quando essa proteção não é suficiente e o corpo é afetado por uma dessas infecções, glândulas presentes nos brônquios começam a produzir uma secreção mais espessa. O muco engrossa com os restos de anticorpos e pode até mudar de cor e ganhar cheiro. Depois de ficar mais grosso, o catarro é empurrado em direção à garganta.
Algumas pessoas acreditam que engolir o muco pode prejudicar a saúde mas, ao chegar à garganta, não faz diferença entre ingerir ou cuspir, como explica Garchet: “Não há nenhum problema em engolir a secreção, até porque toda secreção produzida no nariz é naturalmente engolida sem que as pessoas percebam. Não faz mal ao corpo nem retarda o tratamento da infecção”.
De acordo com o especialista, somente uma avaliação médica pode excluir o diagnóstico de uma doença séria diante da presença do catarro. A maioria dos casos, no entanto, costuma ser um processo infeccioso que pode ter como sintoma a inflamação na garganta, como em gripes e resfriados.
A cor do catarro pode sinalizar um problema de saúde
A produção de catarro pelo organismo é considerada normal, desde que seja ralo e incolor. Mas, se houver muita secreção, é importante procurar auxílio médico para avaliar se o paciente tem alguma doença preocupante.
Além da consistência, a cor e o cheiro também servem como alerta. Se for branco, é sinal de gripe e resfriado, mas se tiver uma coloração amarelada, pode indicar rinite e sinusite, e verde, pneumonia.
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