A depressão, segundo o Ministério da Saúde, é uma doença que pode provocar baixa autoestima, tristeza profunda, falta de ânimo, mudanças no apetite e dificuldade de concentração, caracterizando um quadro que pode ser tratado com medicações. Este tratamento precisa ser acompanhado de perto por um psiquiatra, já que a dosagem dos antidepressivos poderá ser ajustada ao longo do tempo. Veja quais são os motivos!
Dosagem dos antidepressivos pode aumentar ou diminuir
A psiquiatra Érika Mendonça de Morais dá um exemplo de quando a dose pode ser modificada: “Isso ocorre quando o paciente apresenta resposta parcial ao tratamento com medicação, isto é, alguns sintomas melhoram, mas ainda restam outros. Nestes casos, a dose pode ser aumentada visando uma melhora de todos os sintomas”.
Por outro lado, a dosagem dos antidepressivos também pode diminuir. “A medicação também pode ser reduzida, em casos, por exemplo, do paciente ter algum efeito colateral muito intenso ou em caso de melhora do quadro“, afirma a médica. Quando essa melhora é acompanhada por meses ou anos de estabilidade, variando de acordo com o paciente e com a avaliação médica, os medicamentos podem até ser retirados.
Médico pode acrescentar outra medicação ao tratamento
Outra mudança possível é a adição de um novo remédio ao tratamento. Esse esquema pode ser criado pelo psiquiatra quando o paciente tem uma resposta abaixo do esperado à primeira opção de medicamento. Nestes casos, a associação medicamentosa pode auxiliar na melhora do quadro de depressão.
Os efeitos dos ajustes na dosagem dos antidepressivos demoram, em média, 2 semanas para serem observados. Vale lembrar que qualquer alteração no uso das medicações para tratar a depressão deve ser feita cuidadosamente e somente pelo médico, já que pode haver, por exemplo, piora dos efeitos colaterais, com desconforto para o paciente.
Dados do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/depressao
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