Durante o período de isolamento social provocado pela pandemia da COVID-19, muitas pessoas mudaram significativamente seus hábitos e formas de comportamento. Isso inclui, por exemplo, a rotina de higienização das mãos e a limpeza dos ambientes de casa, que passaram ser mais frequentes. Como consequência, há uma maior agressão à estrutura ungueal, o que pode colaborar para uma piora das unhas frágeis.
Lavar as mãos frequentemente pode deixar as unhas frágeis
De acordo com o dermatologista Leonardo Albarello, a saúde das unhas depende tanto de fatores internos, como a condição de saúde do indivíduo, quanto de fatores externos, como o contato com agentes capazes de agredir as unhas.
“O uso de álcool em gel e a maior lavagem de mãos com água e sabão, apesar de fundamentais para evitar a transmissão do coronavírus, são agentes agressores às unhas, podendo levar a um quadro de unhas frágeis”, explica o médico.
O ato de molhar e secar as mãos repetidamente gera contrações e expansões das unhas, danificando-as. “As unhas frágeis têm duas características principais: descamação e fenda ou fratura, sendo um problema cosmético que prejudica as atividades diárias”, afirma o especialista.
Vestir luvas ao usar produtos de limpeza evita danos nas unhas
Como não é possível deixar de higienizar as mãos e de limpar os ambientes, especialmente durante a pandemia do novo coronavírus, é preciso encontrar maneiras de proteger as unhas, seja evitando o contato direto com produtos de limpeza capazes de irritá-las ou investindo em tratamentos que ajudam a fortalecê-las e hidratá-las. O uso de luvas, por exemplo, tem um importante papel na hora de cozinhar ou limpar a casa.
Já a hidratação pode ser feita utilizando óleos, ceras e cremes. “Existem esmaltes fortalecedores e há também a possibilidade de suplementação oral para ajudar a manter as unhas saudáveis. É importante que o paciente seja avaliado por um médico dermatologista para que receba um tratamento individualizado e específico”, recomenda Dr. Albarello.