Uma alimentação desregrada, excessiva e pouco nutritiva contribui significativamente para o ganho de peso, que pode resultar em obesidade. Como o corpo de fato não é capaz de eliminar a quantidade de gordura proveniente de refeições exageradas, o que sobra acaba se acumulando no organismo, prejudicando a saúde do indivíduo em várias frentes.
Fatores que favorecem a obesidade
“O metabolismo ‘aprendeu’ a reservar e economizar gordura para preservação da espécie, então toda vez que os indivíduos têm disfunções e má nutrição (nutrição celular inadequada), o corpo reserva gordura para se preservar. É como se existisse uma fome oculta gerada por diversos gatilhos e desequilíbrios metabólicos e sistêmicos que levam à obesidade”, explica a nutricionista Carla Cotta.
A especialista ressalta que não é somente o consumo de gordura na alimentação que leva à obesidade. Diversos fatores externos e até genéticos, que se iniciam no útero materno e/ou fazem parte do histórico familiar, contribuem para que haja obesidade. “Mesmo assim, os maus hábitos alimentares certamente alavancam o processo”.
Como tratar e evitar a obesidade?
O tratamento da obesidade deve ter estratégias específicas para cada indivíduo. Em geral, recomenda-se correção e adequação dietética aliada à atividade física que esteja direcionada à mudança da composição corporal (troca de tecido adiposo por massa magra). “O indivíduo com obesidade precisa também tratar o intestino, que é um dos possíveis gatilhos para esse quadro”, completa Carla.
Segundo a especialista, a dieta baseada em alimentos in natura, contendo pouca quantidade de alimentos processados e ultraprocessados e equilibrada em macro e micronutrientes, beneficia a saúde e a composição corporal adequada, com um menor percentual de gordura. “Além disso, evitar o sedentarismo e cuidar da saúde mental e emocional favorecem sobremaneira na prevenção da obesidade”, conclui a nutricionista.
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