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O médico pode mudar a dosagem do medicamento para asma? Por que?

Asma e Bronquite
Sintomas

19 de outubro de 2023

A asma é uma doença cuja intensidade pode variar ao longo do tempo, visto que seus sintomas tendem a piorar quando o paciente é exposto aos agentes desencadeadores das crises, como poeira, fumaça e pelos de animais. Sendo assim, para responder a alterações no grau dos sintomas, o médico pode mudar a dosagem do medicamento utilizado no tratamento.

“O tratamento da asma é dividido em etapas. Quando há maior gravidade, associam-se novos medicamentos. Conforme a doença é controlada, reduzem-se as doses e o número de medicações utilizadas”, afirma o pneumologista Mauro Gomes. É importante ressaltar que essas mudanças nos medicamentos devem ser sempre indicadas por um especialista.

Mudanças no tratamento medicamentoso da asma

Independentemente das alterações na dosagem dos medicamentos, é fundamental que o tratamento se mantenha constante, já que a asma é uma doença crônica, ou seja, que exige cuidados para o resto da vida. “As mudanças quanto aos remédios são realizadas para o melhor controle da doença. Portanto, são necessárias”, afirma o pneumologista.

Um dos períodos em que as crises de asma aumentam é o inverno. O frio e o fato das pessoas ficarem mais em locais fechados, em maior contato com os gatilhos da doença, estimulam a piora dos sintomas. Nessa época, é comum que os pneumologistas mudem a medicação dos pacientes, acrescentando remédios e/ou aumentando as doses.

Principal remédio no tratamento da asma

Os principais remédios para o tratamento da asma são os corticoides, que agem como anti-inflamatórios, associados ou não aos broncodilatadores, administrados por vias inalatórias. Vale destacar que a asma consiste na inflamação das vias aéreas e, por isso, esse tipo de remédio é tão importante. Nos períodos em que as crises não se fazem presentes e os sintomas se encontram controlados, as doses desses medicamentos podem diminuir ou até mesmo ser momentaneamente suspensas, dependendo da avaliação clínica.  

Foto: Shutterstock

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