A luteína é um carotenoide natural, ou seja, um pigmento, que é responsável por dar cor a alimentos, peixes, aves e flores, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O consumo desse nutriente pode gerar benefícios para a saúde da pele, especialmente na proteção contra os efeitos da radiação solar.
Luteína ajuda a retardar os efeitos do envelhecimento da pele
“A luteína protege a pele contra os raios ultravioleta, prevenindo, assim, o envelhecimento e o câncer de pele. Além disso, auxilia na manutenção e renovação da pele, por ter importante ação na inativação dos radicais livres, e também age preservando a degradação do colágeno, deixando a pele com aparência mais saudável e coloração mais uniforme”, explica a dermatologista Juliana Fonte.
É graças às suas propriedades antioxidantes que a luteína consegue proteger a pele. Esse carotenoide, ao ser ingerido, combate os radicais livres, moléculas instáveis produzidas naturalmente pelas reações químicas que acontecem no organismo. Em excesso, esses radicais podem provocar danos às células saudáveis do corpo humano.
Luteína está presente em diversos vegetais
De acordo com a especialista, a luteína é responsável por dar pigmentação amarelada, alaranjada e avermelhada a vários alimentos, mas também está presente em vegetais verde-escuros. “Ela pode ser encontrada na couve, no espinafre, agrião, ervilha, milho, ovo, aipo, alface, laranja, mamão, pêssego e kiwi”, lista a médica.
Em casos específicos e com a indicação de um profissional, a luteína pode ser suplementada para combater o envelhecimento da pele e outros efeitos causados pelos raios ultravioletas. No entanto, sua suplementação é mais recomendada em casos de degeneração macular e de catarata, problemas que afetam a saúde dos olhos.