A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva que afeta o sistema nervoso central, comprometendo principalmente os movimentos. Embora sua causa exata ainda não seja totalmente compreendida, sabe-se que está relacionada à degeneração de células cerebrais responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor essencial para o controle motor.
Quais são os primeiros sinais da doença de Parkinson?
Identificar precocemente os sintomas da doença de Parkinson é fundamental para garantir um acompanhamento médico adequado e melhorar a qualidade de vida do paciente. Os sinais iniciais costumam ser sutis e podem passar despercebidos. Entre os primeiros sintomas mais comuns, destacam-se:
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Tremores em repouso, geralmente começando em uma das mãos ou dedos; 
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Rigidez muscular, que pode causar dor e limitação de movimentos; 
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Lentidão motora (bradicinesia), dificultando a realização de tarefas simples; 
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Alterações na escrita, como letras menores e mais juntas (micrografia); 
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Mudanças na expressão facial, como rosto mais “congelado” ou sem expressão; 
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Problemas de equilíbrio e postura. 
Além dos sintomas motores, também podem surgir alterações no sono, no olfato e até no humor, como episódios de depressão ou ansiedade.
Fases da doença de Parkinson
A doença de Parkinson evolui em diferentes estágios, e seu progresso pode variar de pessoa para pessoa. A classificação mais comum é baseada nos cinco estágios de Hoehn e Yahr:
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Estágio 1 – Sintomas leves, geralmente afetando apenas um lado do corpo; 
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Estágio 2 – Sintomas bilaterais, mas ainda sem perda significativa de equilíbrio; 
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Estágio 3 – Perda de equilíbrio e maior dificuldade para atividades do dia a dia; 
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Estágio 4 – Limitações severas, com necessidade de auxílio para caminhar e realizar tarefas; 
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Estágio 5 – Dependência total e, muitas vezes, uso de cadeira de rodas. 
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico, feito por um neurologista com base nos sintomas e histórico do paciente. Exames de imagem podem ser solicitados para descartar outras condições. Embora ainda não exista cura, há tratamentos que ajudam a controlar os sintomas, como medicamentos, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.
A doença de Parkinson pode ter um grande impacto na vida do paciente, mas o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico especializado fazem toda a diferença no controle da doença. Fique atento aos sinais de alerta e procure um profissional de saúde caso perceba alterações motoras persistentes.



