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    Depressão: o que podemos fazer para complementar o tratamento com remédios?

    Depressão

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    Existem vários graus de depressão e todos eles demandam a adoção de um tratamento adequado, englobando diversas medidas. Em muitos casos os pacientes precisam usar remédios para controlar os sintomas do quadro, mas apenas isso pode não ser o suficiente. É essencial que você implemente no dia a dia práticas de vida saudáveis que te ajudem a tratar o problema.   

    Atividades físicas, alimentação saudável e psicoterapia ajudam a tratar a depressão


    “Quando pensamos em saúde, devemos levar em conta o bem-estar físico, mental, social e espiritual. Temos que cuidar disso tudo ao mesmo tempo. Portanto, é importante buscar ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas; usar medicamentos sugeridos pelo psiquiatra e fazer psicoterapia, estar com quem se ama, trabalhar no que gosta, achar tempo para o lazer, dentre outras coisas”, afirma o psiquiatra Rômulo Herkenhoff.

    A prática de atividades estimulantes em geral, que despertem o seu interesse e te entretenham, possui ação importante no cérebro, com a liberação de hormônios ligados ao prazer, como serotonina e dopamina. Este processo te ajuda muito no controle dos sintomas depressivos, proporcionando uma melhor qualidade de vida.  

    Tratamento com remédios é necessário na maioria dos casos de depressão


    Segundo o especialista, essas medidas todas são extremamente importantes porque a depressão tem causa multifatorial (social, ambiental, biológica). “Mesmo assim, muitas vezes somente essas práticas não tratam a depressão.
    O medicamento é necessário na maioria dos casos, mas isso não tira a importância de todas as frentes do tratamento”.
    A depressão também pode estar associada à deficiência de alguns nutrientes importantes, como as vitaminas D e B12, então manter uma alimentação saudável e variada pode te ajudar a evitar e tratar a doença. Pode ainda estar relacionada a outras doenças, como hipotireoidismo, diabetes, Alzheimer e pós-infarto. Sendo assim, o tratamento dessas complicações deve ser feito em paralelo ao da depressão.  
    Dr. Rômulo Herkenhoff é formado em medicina pelo Centro Universitário de Volta Redonda – Unifoa (RJ). Possui especialidade em psiquiatria pela residência médica do Instituto Philippe Pinel, no Rio de Janeiro (RJ). Atua em Florianópolis (SC). CRM/SC 21806 – Contato via Facebook e Instagram
    Foto: Shutterstock

     

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