A pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus, já se arrasta desde março. Em nove meses, a doença infectou quase 6 milhões de brasileiros e matou mais de 160 mil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Há alguns meses, especialistas falam sobre a possibilidade de o Brasil ter uma segunda onda da doença, risco que aumentou desde o início de novembro. Você sabe o que isso significa? Entenda!
Brasil tem aumento de casos e mortes em novembro
“A segunda onda da COVID-19 é o novo aumento dos casos após uma queda importante”, afirma o pneumologista Paulo Faleiros. Esta situação já é uma realidade na Europa, em países como França, Itália e Portugal, que registraram aumentos consideráveis no número de casos, de internações e de óbitos, após um período de queda entre maio e agosto.
Agora, especialistas alertam para o risco aumentado da segunda onda da doença no Brasil. Segundo o consórcio de veículos da imprensa, formado para divulgar os dados da COVID-19 no país, no dia 18 de novembro, a média móvel de casos estava 45% maior quando comparada à média dos 14 dias anteriores, sendo a maior alta desde o mês de maio. Já o número de casos, em comparação com os 7 dias anteriores, subiu 71%, também o maior aumento desde maio.
Possibilidade de segunda onda de COVID-19 é preocupante
No entanto, Dr. Faleiros ressalta uma diferença importante entre a pandemia no Brasil e na Europa: “A segunda onda no Brasil será diferente dos países europeus, pois aqui permanecemos em um platô alto durante todo o tempo. Não chegamos nem a cair muito e a tendência está aumentando de novo. Podemos esperar um aumento ainda maior de casos”.
A melhor maneira de reverter esta tendência de aumento no número de casos é respeitar as medidas de distanciamento social, ficando em casa quando possível e se mantendo longe de aglomerações, higienizar as mãos com água e sabão e álcool gel e usar máscara sempre que sair na rua ou entrar em contato com outras pessoas.
Dados do Ministério da Saúde: https://covid.saude.gov.br/