As olheiras podem ser tratadas de maneiras distintas, dependendo de sua natureza. De acordo com a dermatologista Alexandra Bononi, há três componentes principais formadores de olheiras:excesso de pigmentação, aumento de vasos sanguíneos e profundidade da região. A análise das características do quadro pelo médico é essencial para que o paciente possa seguir o tratamento mais adequado.
Tratamentos indicados para causas variadas de olheiras
“Quando há excesso de pigmentação, a pele ao redor dos olhos (pálpebras inferiores e, às vezes, as superiores também) têm coloração mais amarronzada. Esta condição tem, inclusive, um componente genético (bem frequente em árabes, por exemplo , mas não ocorre somente nesta etnia). Quando esta é a causa, o tratamento se faz com cremes clareadores, lasers e alguns tipos de peelings”, informa a especialista.
Com relação ao aumento de vasos sanguíneos na área das olheiras, deve-se ter em mente que vários desses vasos, principalmente quando congestionados, trazem mais sangue para o local, tornando-o mais escuro. “A coloração, neste caso, tende a ser mais violácea do que marrom. O tratamento, por sua vez, se faz, primordialmente, com lasers específicos”, afirma a médica.
Ainda segundo a dermatologista, há pessoas que tem, desde o nascimento, como característica anatômica, a área embaixo dos olhos mais funda que o normal. Há também aquelas em que esta profundidade acontece com o tempo, devido ao afinamento e flacidez da pele comuns ao processo natural de envelhecimento. O tratamento aqui pode ser feito com preenchedores e também lasers, como complementação para estímulo do colágeno..
Tratamento em consultório é quase sempre necessário
“Em resumo, o médico dermatologista deve avaliar o paciente e analisar qual componente se faz mais presente e tratar de acordo com a causa. Há alguns cremes que podem ajudar a melhorar o excesso de pigmentação e a congestão dos vasos sanguíneos, mas normalmente o que se vê no nosso dia a dia é que os resultados são muito variáveis de pessoa para pessoa. De modo geral, é necessário tratamento de consultório”, conclui a profissional.
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