A síndrome do pânico é uma doença psiquiátrica que necessita de muitos cuidados. O problema provoca sensação de medo e ansiedade intensos sem motivos aparentes. Há casos em que os pacientes acreditam que irão morrer. Os ataques de pânico podem se tornar frequentes e limitar a autonomia de um indivíduo.
Síndrome do pânico pode ser confundida com infarto
Amigos, colegas e familiares podem auxiliar alguém que sofre com a síndrome durante uma crise. Mas, antes é preciso diferenciá-la de um infarto. “Nem sempre é fácil identificar um ataque de pânico, porque a pessoa pode se queixar de dor no peito e falta de ar e relacionar com um ataque cardíaco”, explica o psiquiatra Marcelo Calcagno Reinhardt.
A confusão acontece por causa da semelhança entre os sintomas e muitos pacientes procuram, inicialmente, atendimento cardiológico depois de um ataque de pânico. Depois de descartar um problema cardiovascular, é hora de buscar auxílio de um especialista na síndrome do pânico.
Sintomas da síndrome do pânico
Segundo Reinhardt, o ataque de pânico é uma crise de ansiedade muito intensa e que apresenta pelo menos quatro dos seguinte sintomas: aceleração da frequência cardíaca, sudorese, tremores, sufocação, náusea, dormência em algumas partes do corpo, ondas de calor ou calafrio, sensação de desmaio iminente e medo de perder o controle sobre si mesmo.
Caso seja realmente uma crise de pânico, a principal atitude a ser tomada é manter a calma e falar calmamente com o paciente. “É importante explicar que os sintomas irão passar e que deve tentar respirar o mais devagar possível. Respirar dentro de um saco de papel pode ajudar também”, afirma o profissional. Além disso, é fundamental incentivar a busca por tratamento e seguir as medidas prescritas pelo especialista.
Dr. Marcelo Calcagno Reinhardt é formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua em Florianópolis (SC). CRM-SC: 10573