O novo coronavírus | COVID-19 é uma realidade no Brasil. Para controlar sua dispersão, é importante ficar atento aos fatores de risco, sintomas e formas de prevenção.
Alguns grupos precisam de uma atenção especial, como os idosos, pacientes com diabetes e problemas cardiovasculares e pacientes com doenças respiratórias crônicas, como asma, bronquite crônica e | DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
Quem tem uma das doenças que afeta a saúde do sistema respiratório tem o mesmo risco que a população em geral de contrair a infecção causada pelo novo coronavírus. No entanto, diferentemente da maioria das pessoas, esse grupo tem maior chance de desenvolver uma forma mais grave da doença. Em alguns casos, o paciente poderá precisar de internação para receber os cuidados necessários.
Portanto, é muito importante seguir o tratamento recomendado pelo seu médico visando manter a sua doença crônica bem controlada para reduzir os riscos de complicações.
Quais são os sintomas do novo coronavírus?
Os principais sintomas do COVID-19 são: febre, cansaço, falta de ar e tosse seca. Alguns pacientes podem ter dores no corpo, congestão, coriza, dor de garganta e diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e aparecem gradualmente. Entretanto, existe um grupo de pessoas que são infectadas pelo novo coronavírus, mas que não apresentam qualquer sintoma e não se sentem mal.
Segundo a Organização Mundial da Saúde | OMS, embora uma a cada seis pessoas possa apresentar dificuldade para respirar, cerca de 80% dos pacientes se recuperam da doença sem precisar de tratamentos especiais.
Ao notar algum desses sintomas, é importante saber como agir. O ideal é não sair correndo para uma unidade de pronto-atendimento, já que outras infecções respiratórias também causam esses sintomas e você pode estar se expondo a riscos desnecessários.
Procure o médico se estiver com febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar), além de histórico de viagem internacional ou contato próximo de casos suspeitos ou confirmados para o COVID-19.
Como se dá a transmissão do COVID-19?
A transmissão do novo coronavírus é feita de uma pessoa infectada para uma pessoa não infectada. A doença pode se espalhar por meio de pequenas gotículas que saem do nariz e da boca quando uma pessoa com o COVID-19 tosse ou espirra, por exemplo. Essas gotículas pousam em objetos e superfícies, como celulares, talheres, copos, corrimões e carrinhos de supermercados, e depois são levadas para dentro do corpo quando as mãos tocam os olhos, o nariz ou a boca.
É importante destacar que pessoas infectadas que ainda não apresentaram os sintomas também podem transmitir o vírus. De acordo com o Ministério da Saúde, o período de incubação, que é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção pelo novo coronavírus, pode ser de 2 a 14 dias.
É possível se prevenir do COVID-19?
Ainda não existe vacina e nem um tratamento específico para o novo coronavírus, mas sim contra os sintomas. Portanto, as medidas de prevenção são muito importantes, especialmente para idosos e pacientes com doenças pulmonares e outras doenças crônicas.
O Ministério da Saúde orienta ter cuidados básicos com a higiene para reduzir o risco de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
– Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos segundos. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as maõs à base de álcool;
– evitar tocar os olhos, o nariz e a boca com as mãos não lavadas;
– evitar contato próximo com pessoas doentes;
– ficar em casa quando estiver doente;
– cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogá-lo no lixo;
– limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Outras dicas são se alimentar e dormir bem, evitar o estresse, manter a casa bem ventilada e evitar locais com aglomeração de pessoas. Os profissionais da área da saúde, por sua vez, independentemente de pertencerem a alguma categoria de risco, devem utilizar medidas padrões de precaução, como uso de máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção.
Isolamento diminui a transmissão do novo coronavírus?
Outra medida para evitar a transmissão do vírus é o isolamento. Como parte das pessoas não manifestam sintomas e devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, o Ministério da Saúde e vários governos estaduais têm pedido para que a população permaneça em casa, evitando ir ao cinema, à praia e a locais com aglomerações, e evite também beijos, abraços e apertos de mão, a fim de diminuir o ritmo de propagação do COVID-19.
Para ajudar a população a se informar melhor e combater a propagação de notícias falsas sobre o COVID-19, o Ministério da Saúde desenvolveu um aplicativo sobre o vírus. No aplicativo Coronavírus SUS, é possível encontrar uma grande variedade de informações sobre sintomas, prevenção, transmissão, mapa das unidades de saúde e até uma lista de notícias falsas divulgadas sobre o assunto. A ferramenta é de fácil acesso e está disponível para download nas lojas virtuais dos sistemas de celulares iOS e Android de forma gratuita.
O momento requer atenção especial de todos os agentes da sociedade. Não é fácil alterar a rotina e mudar os hábitos diários, mas esses cuidados extras são fundamentais para a superação da crise causada pela pandemia do novo coronavírus e, assim, retomar a vida normal em breve.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS): https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-coronaviruses
Dados do Ministério da Saúde: https://www.saude.gov.br/o-ministro/746-saude-de-a-a-z/46490-novo-coronavirus-o-que-e-causas-sintomas-tratamento-e-prevencao-3
Dados do Ministério da Saúde: https://coronavirus.saude.gov.br
Aplicativo Coronavírus – SUS para iOS: https://apps.apple.com/br/app/coronav%C3%ADrus-sus/id1408008382
Aplicativo Coronavírus – SUS para Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.datasus.guardioes&hl=pt_BR
Este comunicado é parte das ações de proteção frente ao combate ao novo coronavírus. Fique atento às demais informações nos canais oficiais do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS), dos órgãos do seu estado e também por aqui.