A vitamina D é um dos nutrientes de maior importância para a saúde dos ossos, músculos, pulmões e do coração, exercendo papéis fundamentais para o bom funcionamento do corpo. Mas, recentemente, pesquisadores descobriram que a vitamina D também atua no cérebro: sua deficiência influencia o bem-estar mental e pode provocar choros frequentes.
Falta de vitamina D está ligada à depressão
“Estudos encontraram correlação entre a deficiência de vitamina D e a depressão, enquanto outra pesquisa encontrou ligação entre a vitamina D e o choro em mulheres na TPM”, afirma a nutricionista Adriana Ávila. Existem receptores do cérebro que são receptores de vitamina D e alguns deles foram encontrados em áreas relacionadas à depressão, doença que tem tristeza e choros como alguns dos sintomas, e a outros transtornos mentais.
A especialista acredita, no entanto, que ainda são necessários mais estudos para explicar totalmente como ela age no cérebro. Uma das teorias diz que o nutriente modifica a quantidade e a forma de atuação dos neurotransmissores chamados de monoaminas, como a serotonina e a dopamina, frequentemente encontrados em baixas quantidades em pacientes depressivos.
Baixo consumo de vitamina D favorece diabetes tipo 2
No entanto, outros sintomas causados pela falta de vitamina D já foram bem esclarecidos. “Redução na imunidade, fadiga, cansaço, perda óssea, dores musculares, obesidade, aumento da glicose e do risco de desenvolver diabetes tipo 2 por causa do aumento da resistência à insulina”, alerta Adriana.
Uma dieta rica ao longo da vida ajuda a evitar uma série de problemas, como raquitismo, osteopenia e osteoporose, devido ao aumento da absorção de cálcio, além de aumentar a força muscular e prevenir a intolerância à glicose. O nutriente pode ser encontrado em peixes, como sardinha, salmão e atum, gema de ovo, queijo e manteiga, mas para que o nutriente seja sintetizado, é fundamental o contato direto com a luz solar.
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