A calvície é uma doença provocada por fatores genéticos e hormonais e é muito frequente entre os homens. É uma condição caracterizada por alterações no ciclo de crescimento do cabelo que levam a um processo progressivo de afinamento e miniaturização dos fios, que se tornam menos volumosos, mais frágeis e curtos. Será que o tipo de cabelo pode influenciar o quadro? Descubra!
Quem tem fios de cabelo mais finos tem mais chance de ter calvície?
É comum que pessoas que têm cabelos muito finos fiquem mais preocupadas com a possibilidade do surgimento de calvície. No entanto, de acordo com a dermatologista Cláudia Alcântara, as características fenotípicas dos fios não têm relação direta com o desenvolvimento da condição.
“Fios de cabelo muito finos não aumentam a chance de o indivíduo desenvolver calvície porque o problema tem origem genética e hormonal. No entanto, em indivíduos com cabelos mais finos, a queda de cabelo pode se tornar mais precocemente perceptível, pois os fios, que já são naturalmente finos, sofrerão um processo de afinamento progressivo e se tornarão ainda mais”, explica a especialista.
A médica destaca ainda que o mesmo vale para outros tipos de cabelo, sejam lisos, ondulados, cacheados ou crespos. “O tipo de cabelo é geneticamente determinado e essa característica não interfere no desenvolvimento da calvície”, informa a profissional.
O tratamento da calvície pode variar de acordo com o tipo de cabelo?
As características dos fios também não influenciam o tratamento. O que interfere é o grau de evolução da calvície, que deve ser avaliado por um dermatologista. Em geral, são usados produtos tópicos que interrompem a queda dos fios e estimulam seu crescimento. Outras medidas também podem ajudar na prevenção, como ter uma alimentação rica em vitaminas e minerais (ajuda a deixar o cabelo mais forte), tratar o excesso de oleosidade no couro cabeludo e evitar procedimentos com produtos químicos que podem danificar os fios, como alisamentos.
Vale lembrar que remédios caseiros para o tratamento de calvície podem prejudicar a saúde capilar. Esses métodos são capazes de agravar a queda de cabelo e provocar reações alérgicas e até mesmo queimaduras no couro cabeludo. Portanto, a melhor maneira de tratar a condição é buscar orientação médica assim que surgirem os primeiros sinais para obter um diagnóstico e impedir a evolução da doença.