Não é de hoje que médicos e nutricionistas alertam para os riscos do consumo excessivo de refrigerantes. Além de não ter valor nutritivo para o corpo, essas bebidas têm boa parte de seu conteúdo composta por açúcar. Em quantidades exageradas, pode ser prejudicial para o coração e para o pâncreas, aumentando os riscos de desenvolver diabetes e de ter um AVC.
Exagero no consumo de refrigerantes cola pode diminuir massa óssea
Além desses órgãos, a estrutura óssea também pode ser prejudicada pelo consumo de refrigerantes, em especial os do tipo “cola”. É o que apontam alguns estudos que indicam uma relação entre as bebidas adocicadas e a diminuição da densidade óssea, que resulta na osteoporose.
“Existe a comprovação de que bebidas ricas em ácido fosfórico tendem a aumentar o grau da osteoporose. Já os refrigerantes sem cola parecem não influenciar, mas são necessários estudos mais profundos para poder afirmar com certeza”, explica o ortopedista Guilherme Maretti.
Ácido fosfórico do refrigerante deixa sangue mais ácido
Um desses estudos foi realizado na Universidade de Tufts, no estado americano de Massachusetts. Os pesquisadores descobriram que mulheres que beberam três refrigerantes cola por semana tiveram uma perda óssea 4% maior do que mulheres que não consumiram a bebida porque, segundo os estudiosos, o corpo utilizaria o cálcio para neutralizar a acidez do refrigerante.
No entanto, as bebidas não devem ser consideradas vilãs. O consumo pode ser feito, desde que com moderação e associado a uma dieta saudável. “Em relação à alimentação, vale sempre a mesma regra: saudável e variada. Evitar frituras e produtos industrializados, não apenas visando a osteoporose, mas sim todo o conjunto relevante à qualidade de vida”, destaca o profissional.
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