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Confira os riscos associados ao consumo em excesso de refrigerantes na infância

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19 de outubro de 2023

É comum vermos festinhas de aniversário de criança cheias de refrigerantes. Alguns caramelizados, outros com sabor frutado, não importa, eles estão presentes e parecem ser as bebidas oficiais dos eventos devido ao sucesso com a criançada. No entanto, os pais devem tomar cuidado, o consumo em excesso dos refrigerantes pode ser prejudicial à saúde.

Efeitos negativos do refrigerante

O problema do refrigerante é que nada pode ser aproveitado no campo nutricional para a saúde das pessoas, principalmente no caso das crianças, que estão em processo de crescimento. A bebida contém aromatizante, corante, açúcar, adoçante e ácido fosfórico. “Essa mistura gera um grande desequilíbrio no nosso organismo. Para se ter uma ideia, se bebermos apenas um copo de refrigerante, seriam necessários no mínimo 30 copos de água para equilibrar os efeitos negativos da acidificação”, alerta a nutricionista Renata Fetter.
As crianças estão formando todos os seus sistemas no organismo, como o amadurecimento das células, imunidade, composição corporal e da capacidade cognitiva. Devido a isso, alimentos de boa qualidade são necessários neste processo, como uma grande oferta de vitaminas e minerais. Não é à toa que grávidas devem dar uma atenção especial durante a dieta da gestação.

Como substituir o refrigerante?

 

As grandes campanhas de publicidade fizeram que refrigerante se difundisse com rapidez e facilidade para as casas das famílias brasileiras e, por causa disso, é difícil uma criança não ter contato com os produtos logo no início da vida. Se já não bastasse isso, o custo barato, o sabor docinho e o prazer promovido pela bebida, colaboram ainda mais para a preferência nesta época.
Mas eles devem ser eliminados de vez do dia a dia dos pequenos? Segundo Renata, a resposta é fácil de ser respondida. “O ideal é que fosse totalmente evitado, inclusive pelos adultos. Estudos já mostraram a relação entre ingestão de refrigerantes por crianças e adolescentes com obesidade, asma, cárie dental, distúrbios do sono e até problemas comportamentais”.
Caso a criança já esteja acostumada com o consumo, a melhor maneira de reeducação é, inicialmente, não realizar uma retirada radical. Deve-se fazer de forma gradativa, aos pouquinhos, para não causar algum trauma. Reduzir pelo menos à metade e oferecer opções como água de coco e sucos naturais são ótimas ideias. “Dê preferência às bebidas que a criança goste e vá substituindo até que ela forme o hábito mais saudável”, orienta a especialista.
Dra. Renata Fetter é nutricionista, mestre em Nutrição, Alimentação e Saúde pela Uerj, pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional e atende no Rio de Janeiro. CRN: 10100271 – www.renatafetter.com.br

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