A vitamina E é um dos nutrientes que mais se destaca quando o assunto é proteção ao corpo e, portanto, trata-se de uma substância que deve ser consumida diariamente. No entanto, segundo a nutricionista Carla Cotta, a quantidade de vitamina E de que o corpo precisa muda ao longo da vida e de acordo com a rotina de cada pessoa.
Vitamina E é importante para idosos e lactantes
Comparando os gêneros, Carla acredita que não há diferenças significativas nas necessidades diárias de vitamina E. O mesmo não pode ser dito ao analisar faixas etárias, já que pessoas na terceira idade podem se beneficiar de quantidades maiores da substância. Para as mulheres, o período da lactação também requer doses maiores de vitamina E. Já nas crianças, a quantidade necessária aumenta até os 10 anos.
A vitamina E também é muito importante para outras faixas demográficas. “A vitamina E é um potente antioxidante e, assim, indivíduos mais estressados, praticantes de atividades físicas e fumantes necessitam de aportes maiores”, explica a profissional. O ideal, no entanto, é parar de fumar, para evitar os diversos problemas causados por esse vício.
Falta de vitamina E causa fraqueza muscular e anemia
O baixo consumo de vitamina E pode trazer graves problemas à saúde. “A vitamina E atua na defesa das células e sua falta pode causar anemia, problemas musculares e, na gestação, a deficiência pode causar abortos ou nanismo no feto”, alerta a especialista. Fraqueza, tremores e problemas na visão estão entre os sintomas da falta do nutriente.
A vitamina E é primordialmente adquirida por meio da alimentação. Gérmen de trigo, amendoim, abacate, manteiga e óleos vegetais, como o azeite, são fontes da substância. A nutricionista afirma ainda que a suplementação equilibrada e acompanhada por um profissional é uma alternativa para as pessoas que não fazem uma ingestão adequada de vitamina E.
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