
Carla Cotta
Nutrição
CRN-4 02100097
Biografia
Carla Cotta é nutricionista graduada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com mais de 17 anos de prática. Desde o início de sua formação, atua como personal diet e no controle de qualidade em saúde e segurança de alimentos. Logo após se formar, fez MBA em Marketing e também especialização em Nutrição Clínica Funcional e, desde então, atua em seus consultórios de atendimento nutricional. Atua ainda como palestrante na área de saúde da mulher e suplementação e como consultora na área de nutracêuticos e nutricosméticos. Em 2017, palestrou em Madrid para médicos, ministrando atualizações sobre suplementação e saúde da mulher nos diversos ciclos de vida. Hoje, realiza atendimentos em consultórios no Rio de Janeiro e, fora do Brasil, atua como coach em emagrecimento saudável. CRN-4 02100097
Artigos
Paulista perde peso com ajuda de remédio e conquista satisfação pessoal
Perder peso não é uma tarefa fácil. É preciso dedicação integral e reavaliar diversos hábitos do dia a dia. O objetivo é alcançado gradativamente, mas os benefícios logo começam a surgir: mais disposição para realizar atividades, sono mais tranquilo e autoestima elevada. Isso sem contar nos inúmeros problemas de saúde que a luta responsável contra a balança pode evitar. Tratamento contra sobrepeso envolve medicação, dieta e exercícios físicos O avanço da Medicina proporcionou novas opções de tratamento para o sobrepeso e a obesidade, tornando a batalha contra os quilos extras mais fácil. Para Maria da Silva, de 34 anos, emagrecer era uma forma de se realizar pessoalmente e voltar a se sentir bem consigo mesma. A auxiliar de serviços gerais, que mora em São Paulo, recebeu o auxílio de um endocrinologista, que lhe indicou uma opção de tratamento para perder peso, iniciado há cerca de seis meses. O profissional explicou o objetivo das medidas prescritas, assim como o funcionamento da medicação indicada para Maria. Peso menor, saúde nas alturas O tratamento realizado pela paulista é feito estimulando o gasto energético, aumentando a saciedade e diminuindo a quantidade de comida em cada refeição. O resultado trouxe mais bem-estar para a paulista. Agora, ela tem mais disposição para realizar diversas atividades no seu dia a dia e se sente bem com seu novo corpo: “Antes eu era infeliz. Hoje, mais magra, me sinto feliz, minha vida é bem melhor.” É importante também adotar uma dieta mais equilibrada, para que o processo de emagrecimento seja mais rápido, eficaz e saudável. “Um cardápio com gorduras boas, como abacate, castanhas, óleo de macadâmia e outros alimentos facilita o emagrecimento”, afirma a nutricionista Carla Cotta.Depois de perder peso, é fundamental se dedicar a manter as novas medidas. Para isso, não deixe de praticar exercícios físicos regularmente. Foto: Shutterstock
Quais são as principais causas da deficiência de vitamina D?
A vitamina D é um dos nutrientes mais importantes para a saúde do corpo. Atua, por exemplo, no processo de absorção do cálcio, tornando a estrutura óssea e dentária mais forte e resistente a fraturas. A fraqueza muscular e o cansaço excessivo são alguns dos sintomas da falta da vitamina D, cujas causas devem ser investigadas e tratadas rapidamente. Deficiência de vitamina D pode ser causada pela falta de sol Segundo a nutricionista Carla Cotta, o fator que mais impacta a quantidade da substância no corpo é não tomar banhos de sol: “Falta de exposição ao sol de maneira frequente e no horário mais indicado de radiação solar é a principal causa de deficiência de vitamina D”. O nutriente começa a ser produzido pelo corpo quando a luz solar toca a pele e desencadeia uma série de reações. Para resolver as baixas quantidades de vitamina D no corpo, a solução mais eficiente seria se expor à luz solar de forma adequada, para reduzir os riscos de desenvolver câncer de pele, ou a suplementação de vitamina D. Alimentação fornece pequenas quantidades de vitamina D A vitamina D também pode ser adquirida por meio da alimentação, mesmo que em menores quantidades. “A vitamina D é encontrada em alguns peixes gordos, como anchova, atum, salmão e sardinhas”, cita Carla. Manteiga, queijo, carne bovina, cogumelos e vegetais verde-escuros, como couve, brócolis e espinafre também são fontes. A falta de vitamina D no organismo pode gerar problemas graves, como diz a profissional: “Cansaço, ineficiência do metabolismo de aproveitamento do cálcio, risco de osteoporose e outras doenças ósseas, mau funcionamento da tireoide e outras possíveis consequências, como depressão e queda de cabelo”. Nas crianças, a deficiência do nutriente pode provocar também raquitismo. Uma opção interessante para quem tem restrição à exposição solar ou tem dificuldade de atingir a quantidade de vitamina D, é procurar um médico para que uma suplementação seja indicada. Foto: Shutterstock
2018 em forma: veja dicas para você emagrecer no começo do ano
Todo início de ano muitas pessoas fazem promessas para uma vida melhor, sendo bastante comuns aquelas relacionadas à perda de peso. Se você iniciou 2018 com foco na redução de medidas, é importante saber quais os passos corretos a seguir para ter sucesso neste objetivo. A adoção de uma dieta que se enquadre na sua rotina e pretensões é essencial. Segundo a nutricionista Carla Cotta, para começar o ano com boas chances de perder peso, deve-se apostar na educação alimentar ou reeducação do paladar com um programa alimentar variado e específico, tendo como base alimentos in natura e a adaptação à rotina, estilo de vida e ciclo de 24h do indivíduo. Nesse sentido, deve-se levar em conta, por exemplo, se a pessoa faz atividade física ou se usa algum medicamento. Como encontrar a dieta ideal? “A dieta ideal é sempre a que está adequada às necessidades individualizadas e embasadas em pesquisas científicas. Cada um tem necessidades e objetivos próprios, então a dieta a ser seguida deve ser montada de acordo com isso. Vale alertar que seguir dietas da moda, que priorizem somente alguns grupos alimentares ou que sejam muito radicais, pode ser prejudicial à saúde, provocando deficiências nutricionais”. Ainda de acordo com a especialista, alguns estudos vêm demonstrando que traçar metas de eliminação de peso mais conservadoras, com menor redução (ex: 2 a 4kg por mês), é mais favorável para combater o reganho de peso em comparação com os casos de indivíduos que eliminam entre 7 a 15kg no mês, por exemplo, ou qualquer outro número elevado de peso em curto período de tempo. Atividade física e tratamentos mentais associados à dieta ajudam a emagrecer Associada à dieta, a atividade física é destacada pela nutricionista no processo de emagrecimento, assim como os tratamentos psicológicos ou psiquiátricos e terapias comportamentais, dependendo do caso. “Muitos indivíduos possuem transtornos alimentares não diagnosticados ou até transtornos de estresse que impedem um tratamento de eliminação de peso eficiente e efetivo no longo prazo. Nesses casos, as terapias podem ser úteis”. Foto: Shutterstock
As necessidades diárias de vitamina E variam de acordo com gênero e idade?
A vitamina E é um dos nutrientes que mais se destaca quando o assunto é proteção ao corpo e, portanto, trata-se de uma substância que deve ser consumida diariamente. No entanto, segundo a nutricionista Carla Cotta, a quantidade de vitamina E de que o corpo precisa muda ao longo da vida e de acordo com a rotina de cada pessoa. Vitamina E é importante para idosos e lactantes Comparando os gêneros, Carla acredita que não há diferenças significativas nas necessidades diárias de vitamina E. O mesmo não pode ser dito ao analisar faixas etárias, já que pessoas na terceira idade podem se beneficiar de quantidades maiores da substância. Para as mulheres, o período da lactação também requer doses maiores de vitamina E. Já nas crianças, a quantidade necessária aumenta até os 10 anos. A vitamina E também é muito importante para outras faixas demográficas. “A vitamina E é um potente antioxidante e, assim, indivíduos mais estressados, praticantes de atividades físicas e fumantes necessitam de aportes maiores”, explica a profissional. O ideal, no entanto, é parar de fumar, para evitar os diversos problemas causados por esse vício. Falta de vitamina E causa fraqueza muscular e anemia O baixo consumo de vitamina E pode trazer graves problemas à saúde. “A vitamina E atua na defesa das células e sua falta pode causar anemia, problemas musculares e, na gestação, a deficiência pode causar abortos ou nanismo no feto”, alerta a especialista. Fraqueza, tremores e problemas na visão estão entre os sintomas da falta do nutriente. A vitamina E é primordialmente adquirida por meio da alimentação. Gérmen de trigo, amendoim, abacate, manteiga e óleos vegetais, como o azeite, são fontes da substância. A nutricionista afirma ainda que a suplementação equilibrada e acompanhada por um profissional é uma alternativa para as pessoas que não fazem uma ingestão adequada de vitamina E. Foto: Shutterstock
Além do cálcio, existem outras substâncias importantes para a saúde dos ossos?
O cálcio é o nutriente mais importante para a formação e manutenção da saúde óssea. Essa substância é responsável por estruturar os ossos e garantir que eles permaneçam fortes e resistentes até a terceira idade. Também ajuda a formar dentes e a regular o metabolismo. Mas, existem ainda outros nutrientes que também exercem papéis de destaque no esqueleto humano. Vitamina D ajuda a fixar o cálcio nos ossos “Além do cálcio, o magnésio, o fósforo e o elemento silício também são importantíssimos para a constituição óssea. Há ainda vitaminas de elevada relevância para a saúde óssea, como a vitamina D”, diz a nutricionista Carla Cotta. É importante privilegiar alimentos ricos nessas substâncias desde a infância e, assim, evitar doenças como a osteoporose. Segundo a especialista, o magnésio trabalha junto ao cálcio e é o parceiro perfeito para que o nutriente seja incorporado nos ossos. O fósforo também auxilia o processo de deposição do cálcio no esqueleto, assim como a vitamina D, que ainda é importante para manter uma quantidade adequada de minerais na corrente sanguínea. O silício, por sua vez, também está presente na composição óssea. Amêndoas são fontes de cálcio e magnésio Esses nutrientes podem ser adquiridos por meio da alimentação. “Amêndoas e vegetais verde-escuros, como couve, brócolis, espinafre e bertalha, são boas fontes de cálcio e magnésio. O cálcio também é encontrado em produtos lácteos”, afirma a nutricionista. Já a vitamina D está presente em manteigas, cogumelos e em alimentos de origem animal, como peixes gordos e gema de ovo. Carla também explica que óleo de fígado de bacalhau e óleo de peixes prensados a frio também são ricos em vitamina D e podem ser encontrados à venda sob a forma de cápsulas. Entretanto, seu uso deve ser indicado por um profissional. Uma pessoa carente desses nutrientes deve se consultar com um especialista para avaliar a necessidade e a quantidade da reposição. Foto: Shutterstock
Que tipo de alimentos e bebidas devemos evitar quando estamos com gases?
A produção de gases no organismo ocorre muito em função da digestão dos alimentos e bebidas ingeridos pelas pessoas. Alguns itens das refeições contribuem mais para a formação desses gases, pois são digeridos com maior lentidão, devido a sua composição. Como o excesso de gases pode ser um incômodo, é recomendado reduzir ao máximo o consumo de alimentos que favoreçam o quadro. Alimentos, bebidas e produção de gases “Dentre os alimentos flatulentos, ou seja, que produzem gases, destacam-se: agrião, acelga, cebola, alho, brócolis, couve, jabuticaba, melão, melancia, ervilha, feijão, lentilha, milho, pimentão, pimenta do reino, repolho, rabanete, batata doce, leite, queijos temperados, abacate, nozes, ovos, peixe, mostarda, nabo e beterraba”, aponta a nutricionista Carla Cotta. Segundo a especialista, as bebidas gaseificadas também favorecem a formação intestinal de gases, assim como o consumo exagerado de líquido durante as refeições, pois isso aumenta a fermentação dos alimentos. “Quando se consome sucos ou bebidas doces e líquidos, em geral, junto das refeições principais, ocorre uma ‘diluição’ ou menor ação das enzimas digestivas, que promovem a digestão adequada”. Modos de evitar o excesso de gases Além da flatulência, outros sintomas que normalmente aparecem após a ingestão dessas comidas e bebidas são o inchaço na barriga e a dor abdominal. Algumas combinações de alimentos podem estimular ainda mais a formação de gases, como a junção de feijão e repolho, por exemplo. Nesses casos, os alimentos sofrem fermentação por mais tempo no intestino. Alguns hábitos alimentares simples podem ajudar a evitar esse excesso de gases, tais como fazer as refeições sem beber líquidos ao mesmo tempo, apostar em frutas que favorecem a digestão, como mamão e abacaxi, além de iogurte, que melhora a flora intestinal. “Deixar os feijões e leguminosas de molho e trocar a água ajuda a prevenir a produção de gases intestinais. Preparar os alimentos com folhas de louro também é recomendado nesse sentido”, completa. Foto: Shutterstock