A alopecia areata, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é uma doença inflamatória que causa queda de cabelo, deixando partes do couro cabeludo com buracos arredondados sem fios. Felizmente, essa condição tem tratamento e quem explica melhor as principais medidas para resolver este tipo de perda de cabelo é a dermatologista Carla Nogueira. Confira!
Medicações são usadas no tratamento da alopecia areata
“Não é possível prever a evolução da alopecia areata, que pode ocorrer em surtos devido ao processo inflamatório nos folículos. Não existe uma cura para o quadro, mas sim tratamentos, alguns com ação anti-inflamatória e outros com ação no couro cabeludo”, afirma a especialista.
Entre as opções, que serão apresentadas e discutidas com um médico, estão medicamentos tópicos e até injetáveis. Os objetivos do tratamento, de acordo com Dra. Carla, são “reduzir as falhas, controlar a queda e melhorar a qualidade dos fios e a vascularização local”. Vale lembrar que o tratamento da alopecia areata não deve ser interrompido sem autorização médica.
Saiba mais sobre a alopecia areata: causas, sintomas e prevenção!
Segundo a dermatologista, as causas da alopecia areata ainda não estão completamente esclarecidas, mas diversos fatores podem favorecer o seu desenvolvimento: “Pode estar relacionada a doenças autoimunes e pode ser causada ou agravada por quadros infecciosos, emocionais e traumas físicos. Sabemos que o estresse pode agravar ou estimular o surgimento da doença. Portanto, o paciente deve evitar situações de estresse para que haja uma melhora do estado emocional”.
Além dos espaços arredondados no couro cabeludo, a doença também pode provocar falhas na região da barba, quedas mais difusas e até mesmo quadros mais raros de alopecia universal. Dra. Carla destaca ainda que não há prevenção e que o problema não piora com a aplicação de produtos no local da perda de cabelo.
Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/alopecia-areata/22/