A atividade física regular e moderada promove saúde, qualidade de vida e ajuda na prevenção de doenças em qualquer faixa etária. Isso se deve muito ao prazer proporcionado pelo exercício, tendo em vista que no processo são liberados hormônios importantes nesse sentido. Contar com os benefícios da atividade física desde a infância, seja ela aulas de natação ou futebol, é fundamental.
Como a atividade física ajuda a imunidade nas crianças?
“O corpo humano funciona absolutamente em sintonia entre os seus diversos sistemas, que se comunicam entre si. Exemplo disso é a interação entre nosso sistema hormonal e o sistema imune no caso das atividades físicas. O exercício físico leva a mudanças imediatas e posteriores na distribuição das células de defesa (glóbulos brancos) do nosso sistema imunológico”, explica a alergista Roberta Rodrigues.
Durante a atividade física, o organismo experimenta como resposta natural a liberação de hormônios como cortisol e adrenalina. Esses hormônios, além de outras funções, são responsáveis por interferir na produção, liberação e função das células de defesa, os leucócitos (glóbulos brancos). “O tipo de atividade feita, bem como sua intensidade e duração, determinam as alterações que acontecem durante e após o esforço”, diz a médica.
Atividade física benéfica para a imunidade das crianças deve ser regular e moderada
O que vale em qualquer faixa etária e, principalmente, para os pequenos é investir em atividades físicas que despertem prazer e vontade de praticar. É muito importante que os pais estimulem isso desde cedo, tornando uma prática regular. “Também é interessante permitir que as crianças experimentem diferentes atividades físicas para descobrirem o que mais gostam de fazer”, recomenda Roberta.
Para manter o sistema imunológico saudável, é indicado que a atividade física seja regular e moderada, pois atividades extenuantes e muito intensas frequentemente acabam causando enfraquecimento do sistema imunológico. Em adultos isso é facilmente verificável, mas também pode ser aplicado no caso das crianças.
Foto: Shutterstock
