Dor de cabeça é o nome mais frequentemente utilizado para se referir à cefaleia, sintoma caracterizado por dores que atingem a região da cabeça. Um dos maiores motivos de procura por atendimento médico, a dor é um sinal do próprio organismo indicando que há um problema a ser resolvido. Ela pode atingir apenas um ou os dois lados da cabeça e variar de intensidade, dependendo do indivíduo afetado e da causa.
AVC e tumor podem causar dor de cabeça
A dor de cabeça pode surgir como resultado de estresse, gripes, sinusites, dores de dente e desidratação. Até mesmo a ressaca e o consumo de alguns alimentos, como café e chocolate, pode gerar dor de cabeça. No entanto, também pode ser um sintoma de problemas mais graves, como AVC, glaucoma, meningite, aneurisma, tumor cerebral, trombose venosa cerebral e até ataques de pânico.
Não são todas as dores de cabeça que indicam a presença de uma doença grave. Portanto, fique atento: “Dor de cabeça forte e inédita, persistente e de piora progressiva, associada a desmaio, crise convulsiva, alteração de comportamento e memória e de sonolência excessiva são indicativos de problemas graves”, afirma o neurologista Daniel Silva de Azevedo.
Dor de cabeça acompanhada de confusão mental deve ser investigada
Quem sentiu a primeira dor de cabeça depois de atingir os 55 anos de idade também deve ficar desconfiado. A mesma regra vale para pessoas que perceberam que o sintoma surgiu acompanhado de fraqueza ou dormência em algum lado do corpo, comprometimento da visão, dificuldade para falar, confusão mental, febre alta e náuseas.
Nestes casos, recorrer aos analgésicos ou outro tipo de remédio para dor de cabeça acaba não resolvendo o problema. “Tomar remédio pode apenas aliviar a dor. Estes sinais são indicativos de problemas graves e que podem levar à morte se não rapidamente diagnosticados e tratados”, alerta o médico. Um neurologista deve ser procurado assim que possível.
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