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    Hipertensão: Você sabia que a doença pode causar danos até mesmo nos olhos?

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    Caracterizada pelo aumento da pressão arterial, a hipertensão é uma das doenças crônicas mais discutidas atualmente devido ao grande número de diagnósticos: segundo o Ministério da Saúde, mais de 24% da população brasileira tem pressão alta. O problema afeta principalmente o coração e o cérebro, mas a hipertensão pode prejudicar também a saúde dos olhos.

     

    Danos na visão podem ser detectados em consulta

     


    “A
    hipertensão descontrolada gera dilatações e obstruções dos microvasos da retina, órgão responsável pela visão”, afirma a cardiologista Ana Catarina de Medeiros Periotto. Os olhos, assim como os rins, são muito afetados pelas alterações causadas pela pressão alta e, por isso, são considerados órgãos-alvos da doença.
    Como a hipertensão não provoca sintomas, com exceção dos casos já bastante avançados, os prejuízos à retina só são detectados quando o paciente ou o médico percebem que há algo de errado. Portanto, é importante se consultar frequentemente com um profissional. “Alterações iniciais destes vasos podem ser detectadas em um simples exame de fundo de olho no consultório e dizem muito se a hipertensão está bem controlada”, diz a especialista.

     

    Hipertensão sem tratamento pode provocar cegueira

     


    Se não forem detectados e tratados adequadamente, os danos na visão podem levar o paciente hipertenso a ficar cego. “Quando um vaso da retina se rompe, pode haver cegueira parcial ou total, dependendo da extensão do sangramento, que acontece dentro do olho e cujo único sintoma é a cegueira que se instala de repente”, explica Ana Catarina.

    A principal forma de evitar que isso aconteça é manter a pressão controlada por meio do tratamento prescrito, que inclui o uso de medicações anti-hipertensivas e mudanças nos hábitos. “É possível controlar a pressão com as mudanças do estilo de vida como parar de fumar, parar de tomar bebidas alcoólicas, comer mais frutas, verduras e legumes e menos alimentos de origem animal e fazer atividades físicas aeróbicas”, cita a cardiologista.
    Foto: Shutterstock

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