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    Como diferenciar os sinais de envelhecimento da doença de Alzheimer?

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    Algumas características da doença de Alzheimer apresentam semelhanças com as mudanças que acontecem com o corpo humano ao chegar na velhice e que não caracterizam nenhum problema de saúde, sendo apenas consequências do envelhecimento. No entanto, essas semelhanças podem causar confusão, especialmente no começo do Alzheimer, atrasando a procura por um médico e o diagnóstico da doença. Saiba mais sobre os sinais de Alzheimer!

    Mudanças causadas pela doença de Alzheimer prejudicam a rotina do idoso


    “No processo de envelhecimento, ocorrem lapsos de memória e uma pequena dificuldade em aprender coisas novas. Porém, estas alterações não
    atrapalham as atividades do dia a dia dos idosos“, afirma a geriatra Daniela Fonseca de Almeida Gomez. No envelhecimento normal, o idoso esquece nomes de artistas, ocasionalmente guarda coisas em lugares errados, apresenta alterações de humor devido a fatos concretos e eventualmente tem dificuldade para achar palavras.
    Já quem tem a doença de Alzheimer, esquece nomes de pessoas próximas, guarda coisas em lugares estranhos, tem súbitas alterações de humor sem motivos, não consegue lembrar palavras e faz substituições por outras sem sentido. “Os pacientes apresentam perda de memória recente frequentemente, tornam-se repetitivos e esquecem compromisso, o que atrapalha a execução de tarefas”, diz a especialista.

    Problemas com a memória são mais frequentes nos casos da doença de Alzheimer


    A melhor forma de diferenciar os sintomas da doença de Alzheimer do envelhecimento é prestar atenção na frequência dos esquecimentos e observar se eles atrapalham o dia a dia do idoso. Assim, é possível fazer o diagnóstico precocemente e
    iniciar o tratamento. “Muitas vezes, os familiares acham que a perda de memória é natural do envelhecimento e procuram o geriatra apenas quando ocorre algum fato mais marcante e grave, como episódios de agressividade ou quando o idoso se perde na rua”, destaca a profissional.
    O médico, por sua vez, faz a diferenciação durante a consulta, quando o paciente ou um membro da família mostra preocupação com o prejuízo da memória. Segundo Daniela, o médico faz testes cognitivos que mapeiam várias áreas, como memória recente, evocação, linguagem, execução e orientação, para identificar se a perda da memória é em virtude de alguma doença ou se trata apenas do envelhecimento natural do idoso.
    Foto: Shutterstock

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