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    Qual é a diferença do tratamento da esquizofrenia no passado para os dias de hoje?

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    Por mais que a esquizofrenia ainda hoje não tenha uma cura estabelecida, seu tratamento já evoluiu muito ao longo das últimas décadas. Até o início do século passado, a doença era bastante incompreendida e os pacientes eram tidos como loucos, colocados em sanatórios. Com o avanço da ciência e dos estudos sobre o quadro, surgiram remédios que gradualmente foram tornando melhor a qualidade de vida dos pacientes.

    Avanços importantes no tratamento da esquizofrenia


    “Um dos maiores avanços no tratamento da esquizofrenia que tivemos foi o surgimento das drogas denominadas antipsicóticos atípicos ou antipsicóticos de segunda geração, na década de 1990.
    Essas medicações conseguiram um bom efeito terapêutico com menor incidência de efeitos colaterais, se comparados com os antipsicóticos de primeira geração”, informa a psiquiatra Luciana Staut.

    Além disso, a médica destaca como fator importante para a evolução do tratamento da esquizofrenia, o entendimento sobre os componentes psicológicos que podem auxiliar na qualidade de vida do paciente, tais como as terapias complementares (musicoterapia, arteterapia, atividade física etc). “Além dos medicamentos, o acesso às terapias complementares levam os pacientes a um melhor controle dos sintomas”.

    Evolução do tratamento da esquizofrenia e a importância de manter o uso do remédio


    Um dos primeiros tratamentos eficazes para os pacientes com esquizofrenia foi a eletroconvulsoterapia (popularmente conhecido por eletrochoque), descoberta próxima à década de 1940. “Já na década de 1950 surgiram os antipsicóticos típicos ou de primeira geração, que mesmo sendo bastante eficazes para os sintomas psicóticos, ainda não atuavam tão bem na questão do isolamento social”.

    Segundo a psiquiatra, a estabilização ocorre em decorrência do tratamento e por isso não é aconselhável que o paciente interrompa o uso das medicações, principalmente se estiver com o quadro controlado. “Sempre que pretender fazer alguma alteração no tratamento, deve-se procurar orientação do seu médico. Por se tratar de um transtorno de caráter crônico, o uso da medicação para que a estabilidade se mantenha é fundamental”.

    Dra. Luciana Cristina Gulelmo Staut é psiquiatra, formada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e atende em Cuiabá. CRM-MT: 6734

    Foto: Shutterstock

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