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    Diabetes: Por que a doença não para de crescer no mundo?

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    Nas últimas três décadas, é possível notar um crescimento vertiginoso do número de indivíduos com diabetes em todo o mundo, mais especificamente o diabetes tipo 2. A doença atinge tanto jovens como idosos e o aumento no número de pacientes ocorre em função de alguns fatores sociais e culturais.

     

    Baixo nível socioeconômico contribui para crescimento da diabetes no mundo

     


    Índices cada vez mais elevados de subnutrição e baixa atividade física entre crianças em diversos países ajudam a explicar o crescimento do diabetes tipo 2 na infância. O quadro, inclusive, tem potencial para se tornar um problema de saúde pública global. “O risco de desenvolver diabetes também está associado ao baixo nível socioeconômico”, afirma a endocrinologista Daniele Zaninelli.

    A médica informa que níveis educacionais baixos aumentam o risco em 41%, enquanto o baixo nível de renda eleva esse risco de ter diabetes em 40%, independente da localidade. Uma das razões para isso é a baixa qualidade dos alimentos consumidos pelos estratos mais vulneráveis da sociedade, que costuma recorrer a produtos altamente processados, ricos em gordura, açúcar e sódio, mas pobres em nutrientes. “Cerca de 1 em cada 4 americanos com mais de 65 anos é portador de diabetes e mais da metade das pessoas nessa faixa etária tem diagnóstico de pré-diabetes”, afirma Daniele.

     

    Adoção de hábitos saudáveis ajuda a evitar e controlar o diabetes

     


    Ganho de peso, alimentação pouco saudável e sedentarismo são fatores também muito importantes para o aumento do risco de desenvolver a doença. Portanto, sua prevenção está relacionada também à adoção de hábitos saudáveis, com manutenção de peso ideal e prática de exercícios físicos. “Recomenda-se o mínimo de 150 minutos por semana de exercícios moderados. Além disso, também é essencial controlar os níveis de estresse, procurar dormir bem e evitar o consumo de álcool”, recomenda a médica.

    “A alimentação deve ser equilibrada, com aumento da oferta de alimentos ricos em fibras, preferindo cereais integrais. Consumir frutas, legumes e verduras diariamente é fundamental”, completa Daniele. “Deve-se também evitar alimentos industrializados, preferindo aqueles ‘in natura’, controlar o consumo de bebidas adoçadas (sucos, refrigerantes, chás), preferindo hidratar-se com água sempre que possível”.

     

    Dra. Daniele Zaninelli é endocrinologista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atua em Curitiba. CRM-PR: 16876

    Foto: Shutterstock

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