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    Vacina: como funciona esse processo de imunização?

    Baixa Imunidade

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    De início, o funcionamento da vacina pode soar um tanto quanto contraditório, já que elas são compostas pelo agente responsável por determinada doença. Ou seja, a vacina da gripe, por exemplo, contém uma concentração do vírus responsável pela infecção. Contudo, essa quantidade é muito pequena e tem como objetivo estimular o sistema imunológico a aprender a combater o invasor.

     

    Funcionamento do processo de vacinação

     

    “Para entender o funcionamento das vacinas, é preciso entender o funcionamento do sistema imunológico. Ele é responsável por combater as infecções e prevenir a recorrência de algumas doenças. Após a infecção por determinados patógenos, são produzidos pelo sistema imunológico os anticorpos, proteínas que previnem ou abrandam uma nova reinfecção pelo mesmo patógeno”, explica o clínico geral Caio Matsubara.
    Segundo o médico, a vacinação é uma forma muito enfraquecida (vacina atenuada) ou totalmente inativada (vacina inativada) do agente que causa a doença. Ela é introduzida no organismo e, a partir disso, o sistema imunológico entra em ação, resultando na produção de anticorpos e na memória imunológica, sem que haja uma verdadeira infecção. “Caso o paciente entre em contato com o patógeno prevenido pela vacina, ele não desenvolverá a doença ou esta será de menor gravidade”, afirma Matsubara.

     

    As vacinas causam sintomas?

     

    As vacinas atenuadas, aquelas que contêm agentes infecciosos vivos mas extremamente enfraquecidos, podem produzir sintomas semelhantes aos provocados pela doença (por exemplo, febre), mas essa condição é muito rara. “Mesmo quando ocorrem, os sintomas são muito brandos e de curta duração. Já as vacinas inativadas não causam sintoma algum ao paciente”, informa o médico.

     

    Por que a vacinação é fundamental?

     

    A vacinação é fundamental, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade, pois previne a infecção e evita a transmissão da doença (levando em conta que os agentes infecciosos necessitam de um hospedeiro para que se mantenham vivos), como explica o clínico geral: “Caso toda a sociedade ou grande parte dela seja imunizada (95% do público-alvo), restarão poucos indivíduos para transmitir a doença, o que levaria à sua erradicação”.

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