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    Como funcionam as vacinas contra doenças transmitidas por mosquitos, como a febre amarela?

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    Doenças transmitidas por mosquitos, como a febre amarela e a dengue, necessitam de vacinação preventiva em função dos riscos graves associados ao quadro. De acordo com o infectologista Bruno Scarpellini, as vacinas utilizam compostos proteicos dos respectivos vírus causadores dessas doenças.
    “A introdução destes conteúdos proteicos em associação com adjuvantes através da injeção da vacina por via intramuscular produz uma resposta imune (anticorpos) contra a doença entre 10 a 14 dias após a vacinação. Desta forma, o organismo passa a ficar protegido contra a doença”, explica o médico.

     

    Eficácia das vacinas contra doenças como a febre amarela

     


    O especialista destaca que não existe nenhuma vacina até hoje 100% eficaz contra nenhuma doença, porém a eficácia destas formas de proteção costuma ser bastante alta. “É interessante saber que
    as vacinas podem ser profiláticas (para prevenção) ou terapêuticas (para tratar). Todas as vacinas para doenças transmitidas por mosquitos são profiláticas”, explica Scarpellini.

    Segundo o infectologista, a eficácia da vacinação pode variar de 95% (no caso da febre amarela) até 65-70% (no caso da dengue) na prevenção da doença. “Desta forma, ainda que vacinado, cabe se manter atento ao desenvolvimento de sintomas, procurar um médico infectologista para diagnóstico precoce e preciso da doença e tratamento adequado”.

     

    Sintomas e riscos das doenças transmitidas por mosquitos

     


    As doenças transmitidas por mosquito no Brasil
    podem levar à febre, hemorragias, dores articulares crônicas, encefalopatia, icterícia e falência hepática. “Existe um risco de morbidade (doença e complicações da doença), internação, e óbito bastante elevado nos casos mais graves. Mesmo assim, a vacinação permite uma diminuição considerável da mortalidade da população”.

     

    Dr. Bruno Scarpellini é infectologista e epidemiologista, pesquisador e epidemiologista do Laboratório de Retrovirologia da Escola Paulista de Medicina/Unifesp. CRM-RJ: 5271607-3.
    Foto: Pixabay

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