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    Familiar com Alzheimer: saiba os primeiros passos para enfrentar a doença

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    O mal de Alzheimer é uma doença crônica que provoca perda progressiva da memória. Ela faz com que os pacientes não consigam se lembrar de amigos, de situações vividas e até do próprio nome. Os pacientes acabam se esquecendo de tomar os medicamentos que ajudam a combater o problema, mudam de humor rapidamente e têm dificuldade até para comer. Por isso, o papel da família, que frequentemente se torna cuidadora do paciente, é essencial para reduzir os impactos do Alzheimer.

    Cuidar com eficiência: se informe sobre a doença de Alzheimer


    Para enfrentar a doença, o geriatra Tomaz Aquino defende que os familiares
    busquem informações sobre a doença, os sintomas e as possíveis dificuldades que poderão surgir no futuro. “A demência de Alzheimer é difícil para todos: profissionais de saúde, pacientes e familiares. Uma boa educação em saúde é fundamental”, explica o especialista.
    Ao conversar com o médico, você poderá tirar qualquer dúvida sobre as medicações indicadas para ajudar nos sintomas típicos do Alzheimer, mas sem prejudicar o controle de outros problemas, como hipertensão e diabetes. Mesmo com a doença, seu familiar deve ter certa independência e autonomia, recebendo auxílio sempre que precisar. “É preciso conversar abertamente sobre o momento em que há maior risco de dirigir e identificar a competência em lidar com dinheiro e contas e em sair sozinho”, diz Aquino.

    Cuidador deve prestar atenção à própria saúde


    Mas, apesar de a saúde do familiar com mal de Alzheimer ser muito importante,
    o seu bem-estar não pode ser deixado de lado. “O cuidador, por vezes, é considerado como o ‘paciente invisível’. Ele está em constante contato com médicos e hospitais, mas sua saúde muitas vezes é renegada”, destaca o profissional.
    Ansiedade, depressão e até problemas físicos causados ou agravados pelo grande esforço no auxílio ao paciente são alguns dos principais problemas que você e outros familiares podem enfrentar. “Penso que um bom acompanhamento psicológico e clínico pode ajudar o cuidador a lidar melhor com essa doença tão difícil, e cada vez mais comum em nosso meio”, recomenda Aquino.
    Portanto, não vacile: evite se sobrecarregar demais, dividindo tarefas e compartilhando dúvidas e angústias. Peça sempre ajuda a outros familiares e a pessoas próximas. Afinal, para conseguir cuidar de alguém, você precisa manter a própria saúde como prioridade.
    Foto: Shutterstock

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